Maracanã: briga entre torcedores atrasa clássico entre Brasil e Argentina

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Maracanã: briga entre torcedores atrasa clássico entre Brasil e Argentina

Confronto entre fãs deixa feridos, prisões e indignação, atrasando o início da partida 

Crédito: Reprodução/X

No cenário caótico que antecedeu o aguardado confronto entre Brasil e Argentina no Maracanã, uma grande confusão entre torcedores eclodiu pouco antes do horário programado para o início do jogo na última terça-feira (21). 

O incidente resultou em pelo menos duas pessoas feridas e oito detenções, causando revolta entre os jogadores argentinos, que chegaram a se retirar para os vestiários por cerca de 10 minutos. O clássico, eventualmente, teve início com quase meia hora de atraso.

O tumulto se desencadeou em um setor onde torcedores de Brasil e Argentina estavam misturados. Durante a execução do hino argentino, vaias partiram dos brasileiros, desencadeando agressões de ambos os lados quando ocorreu o inverso. A intervenção policial foi demorada, resultando em conflitos com os argentinos quando finalmente chegaram ao local.

A Polícia Militar esclareceu que a ausência de uma divisão clara entre as torcidas nos setores do estádio se deu devido à venda de ingressos sem diferenciação entre as nacionalidades, conforme estabelecido pela organização do evento. Os agentes do Batalhão Especializado em Policiamento de Eventos (BEPE) atuaram diante da situação que não foi prontamente controlada pela equipe de segurança privada, seguindo os protocolos estabelecidos pela organização da competição.

Durante a confusão, jogadores argentinos abandonaram o meio-campo para se aproximar da arquibancada, apelando pela tranquilidade, especialmente porque familiares estavam presentes naquele setor.

Após uma breve pausa, os argentinos se dirigiram aos vestiários, alegando falta de segurança para o início da partida. Eles retornaram após 10 minutos, iniciando um aquecimento antes do pontapé inicial, que ocorreu às 21h58, quase 30 minutos após o horário inicialmente previsto.

A Polícia Militar também reportou um caso de injúria racial perpetrado por uma torcedora argentina, uma das oito detidas durante o episódio. 

 

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