Clássico termina com seis expulsões, invasão de campo e troca de socos
Árbitro encerra partida após tumulto no Barradão; Bahia conquista o 51º título estadual
O Ba-Vi do último domingo, válido pela final do Campeonato Baiano, terminou empatado em 1 a 1 e garantiu o 51º título estadual para o Bahia. No entanto, o clássico foi marcado por cenas de confusão generalizada, com seis expulsões, incluindo o técnico do Vitória, Thiago Carpini. Além disso, foram registradas 12 advertências por cartão amarelo ao longo da partida.
Em apuração feita pelo GE/Ba na súmula, o árbitro Wilton Pereira Sampaio detalhou as expulsões, começando pelo meia Cauly, do Bahia, que recebeu o cartão vermelho por atingir com o antebraço o pescoço do zagueiro Lucas Halter. Em meio ao tumulto, o banco de reservas também entrou em ação: Zé Marcos (Vitória), Caio Alexandre e Danilo Fernandes (Bahia) foram expulsos. O árbitro relatou que o zagueiro rubro-negro invadiu o campo para trocar socos com Caio Alexandre, enquanto Danilo Fernandes empurrou adversários durante a confusão.
Nos acréscimos, o clima voltou a esquentar após o gol de Kayky, que selou o empate e confirmou o título do Bahia. Irritado, Thiago Carpini invadiu o gramado e confrontou o zagueiro Ramos Mingo, segurando-o pela gola da camisa com brutalidade, sendo contido por terceiros. O goleiro Marcos Felipe, por sua vez, também acabou expulso por provocar a torcida adversária ao apontar para o escudo do Bahia.
Diante do cenário caótico, o árbitro decidiu encerrar a partida antes do tempo regulamentar. Apesar das polêmicas, o Bahia celebrou mais um troféu estadual, enquanto o Vitória lamentou não apenas a perda do título, mas também os desdobramentos disciplinares que podem gerar punições futuras.
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