Brasil brilha nos jogos Parapan-Americanos de Santiago 2023
Conquista monumental, com 343 pódios, incluindo 156 medalhas de ouro
Na imponente arena dos Jogos Parapan-Americanos de Santiago, o Brasil não apenas dominou o pódio, mas deixou uma marca indelével na história esportiva ao encerrar a competição no topo do quadro de medalhas. Uma conquista monumental, com 343 pódios, incluindo 156 medalhas de ouro, no Chile, superando o próprio recorde estabelecido pela delegação brasileira em Lima 2019, com 308 conquistas. Um feito notável que ecoou pelos corredores do Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB) e alimentou as chamas da empolgação para as Paralimpíadas de Paris em 2024.
Com um recorde de ouros em uma única edição, o Brasil emerge como líder indiscutível do Parapan. Mizael Conrado, presidente do CPB, expressa sua satisfação: "Nós não apenas cumprimos todas as metas, mas ultrapassamos números grandiosos. Os Jogos Parapan-Americanos são um termômetro, e agora, focamos em aprimorar para Paris."
A jornada épica continuou nas Paralimpíadas de Tóquio, onde o Brasil ostentou sua melhor campanha em uma única edição, conquistando 72 medalhas, incluindo 22 de ouro, e solidificando sua posição na sétima colocação do quadro de medalhas. O CPB agora almeja entre 75 e 90 medalhas em Paris 2024, e os resultados de Santiago indicam que essa meta é não apenas viável, mas promissora.
Mizael destaca as lições levadas de Santiago para Paris, revelando uma mistura única de atletas consagrados e jovens talentos. Cerca de 40% dos competidores em Santiago eram estreantes, alguns com apenas 15 ou 16 anos, conquistando ouros e quebrando recordes. "Estamos no caminho certo. O brasileiro pode esperar mais", enfatiza Mizael.
Nomes como Douglas Matera, exibindo oito medalhas de ouro, e Nathan Torquato, bi parapan-americano no taekwondo, personificam a excelência atlética brasileira. Torquato, campeão paralímpico em Tóquio, será o porta-bandeira na cerimônia de encerramento dos Jogos de Santiago, um tributo ao seu triunfo na categoria até 63kg.
O Brasil brilhou em todas as 17 modalidades dos Jogos Parapan-Americanos de Santiago, uma proeza que apenas três esportes escaparam de conquistar ouro. A natação, verdadeiro motor da delegação, estabeleceu um recorde com 67 medalhas douradas. O CPB destaca a renovação da delegação, com mais de 100 das 338 medalhas conquistadas por estreantes, representando 40,7% dos 324 atletas brasileiros.
Dentre os protagonistas, Douglas Matera, da classe S12, foi o maior medalhista, somando oito ouros. A natação celebrou nomes como Samuel Oliveira, Carol Santiago, Gabriel Araújo e Gabriel Bandeira, contribuindo significativamente para o recorde de 105 quebras nos Jogos Parapan-Americanos, incluindo dois recordes mundiais e 14 recordes das Américas.
Em meio a vitórias no goalball, futebol de cegos e futebol PC, o Brasil mostrou sua força nos esportes coletivos, encerrando os Jogos com uma vitória impactante sobre os EUA por 12 a 2 no goalball.
Uma história notável que transcende as competições é a de Brenda Freitas, judoca que, antes de conquistar o ouro em Santiago, realizou o sonho de conhecer os cantores do RBD. Um testemunho de superação que adiciona uma nota especial à coleção de conquistas brasileiras nos Jogos Parapan-Americanos.
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