Donald Trump, conhecido por seu estilo polêmico e direto, mais uma vez recorre ao esporte para reforçar sua imagem de líder imbatível. Durante a celebração de sua vitória nas eleições de 2024, o ex-presidente fez questão de exibir ao público o golfista Bryson DeChambeau, vencedor do US Open, associando-se a ícones esportivos para alavancar seu discurso de domínio. Essa estratégia, que já é sua marca registrada, busca fortalecer seu vínculo com os eleitores e promover sua imagem de magnata da vitória.

Para o pesquisador Thomas Oates, o uso do esporte por Trump vai além de simples aproximação com atletas; ele utiliza esses eventos para projetar uma figura de poder autoritário, como os de líderes como Kim Jong-Un e Vladimir Putin. Essa abordagem, que se diferencia das tentativas de outros políticos de se aproximar dos esportes de forma positiva, visa mais criar uma identidade de poder absoluto do que mostrar uma imagem acessível.

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No cenário internacional, Trump planeja aproveitar os grandes eventos esportivos sob seu mandato, como a Copa do Mundo de 2026 e os Jogos Olímpicos de Los Angeles 2028, para reforçar sua posição política. Sua relação com o Comitê Olímpico Internacional e as críticas aos atletas transgêneros são apenas o começo de um jogo político mais amplo, no qual o esporte se transforma em uma poderosa ferramenta de mobilização e polarização social.

Apesar de seu apoio crescente entre esportes individuais, como o boxe e o MMA, Trump continua a ser uma figura divisiva no mundo dos esportes coletivos. Sua postura diante dos protestos de atletas, especialmente no futebol americano e na NBA, alimenta um debate sobre como a política e o esporte se entrelaçam no palco internacional, algo que promete seguir gerando repercussões no futuro.