O torcedor do Bahia anda sofrendo mais nos acréscimos do que nos 90 minutos. Em cinco jogos seguidos, o Tricolor de Aço viu sua rede balançar nos minutos finais, mais precisamente depois dos 35 do segundo tempo. O detalhe é que em quatro dessas partidas, o Esquadrão vencia o confronto até ceder o empate ou a virada. Resultado: tropeços dolorosos no Brasileirão e na Libertadores.

Contra Vitória, Ceará, Corinthians, Inter e Santos, o time comandado por Rogério Ceni não teve perna, nem concentração, pra segurar o resultado. E o próprio treinador admitiu que está faltando o chamado "instinto matador". Nas palavras dele, o time até cria, domina boa parte do jogo, mas não consegue matar a partida. Aí, o castigo vem no apagar das luzes.

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Se a defesa vem vacilando no fim, é verdade também que o ataque reagiu duas vezes no mesmo intervalo de tempo. Nos duelos com o rival Vitória, na final do Baiano, e mais recentemente com o Santos, o Tricolor buscou o empate já nos minutos derradeiros. Mas isso não apaga a oscilação defensiva, principalmente contra adversários de Série A, onde o Bahia tem média de um gol sofrido por jogo.

Nesta quarta-feira, dia 9, o desafio será no Parque Central, em Montevidéu, contra o Nacional, pela segunda rodada da fase de grupos da Libertadores. Um bom teste para essa retaguarda que anda dando susto demais no torcedor. Hora de ajustar a casa, porque competição sul-americana não perdoa cochilo no fim.