A rivalidade Ba-Vi no futebol de amputados viveu um 2024 inesquecível. O Bahia garantiu sua vaga na Libertadores com o terceiro lugar no Campeonato Brasileiro, realizado em Fortaleza, enquanto o Vitória, em sua estreia na competição, escapou do rebaixamento e terminou na nona posição. Ambos os clubes provaram que talento e superação andam lado a lado no esporte adaptado.

O tricolor baiano brilhou com conquistas marcantes, como o título da Copa Norte-Nordeste e o vice-campeonato na Taça Brasil. Luciano Reis, presidente da Associação Baiana de Desporto Adaptado (ABDA), exaltou o desempenho: "Alcançar a Libertadores foi a coroação de um dos nossos melhores anos". Já a atacante Patrícia Garcia, destaque da equipe e convocada para a Seleção Brasileira, reforça a esperança de que sua trajetória inspire mais mulheres a ingressarem no futebol de amputados na Bahia.

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Pelo lado rubro-negro, Alex Fabiano, presidente e atacante do Vitória, destacou a superação em um Brasileirão desafiador. "Conseguimos dois dos três objetivos: vencer na Série A e evitar o rebaixamento. Para uma estreia, foi uma experiência fantástica", afirmou. A equipe, que por um gol de saldo não se classificou para a Libertadores, demonstrou enorme potencial para crescer na modalidade.

Ambos os times elogiaram o apoio da Sudesb, essencial para garantir transporte e estrutura ao longo do ano. Contudo, o desafio persiste: materiais de treino e locais para preparação ainda são limitados. Para Bahia e Vitória, o sucesso de 2024 é mais do que uma página dourada; é um convite a novos investimentos e à valorização do futebol de amputados na Bahia.