O atletismo continua sendo um campo desafiador para os atletas em busca de quebrar recordes. A análise dos dados do World Athletics revela que 11 provas de pista e rua permanecem sem novos recordes há três ou mais Olimpíadas. Dentre elas, destacam-se as marcas femininas dos 400 metros e os 800 metros, estabelecidos na década de 1980. A impressionante longevidade desses recordes ressalta a dificuldade em superar marcas que foram estabelecidas em uma era esportiva diferente, evidenciando o avanço técnico e a evolução atlética que ainda são necessárias.

Em Tóquio 2020, alguns recordes chegaram muito perto de ser quebrados, demonstrando que a competição está mais acirrada do que nunca. A velocista bahamense Shaunae Miller-Uibo, por exemplo, terminou os 400 metros apenas onze centésimos de segundo atrás da marca olímpica da francesa Marie-José Pérec, estabelecida em 1996. Este cenário é um reflexo das margens mínimas que muitas vezes definem o sucesso ou o fracasso em eventos de alta performance.

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No masculino, Liu Xiang mantém o recorde dos 110 metros com barreiras desde Atenas 2004. A quase quebra desse recorde em Londres 2012 pelo americano Aries Merritt mostra como as margens de diferença podem ser incrivelmente pequenas. Além disso, a história de Liu Xiang, que se tornou uma figura icônica, é um exemplo da perseverança e dos desafios que os atletas enfrentam no caminho para superar recordes.

Entre as provas que se aproximaram de novos recordes em Tóquio, estão os 100 metros femininos, onde Elaine Thompson-Herah se destacou ao estabelecer uma nova marca olímpica. Enquanto isso, a equipe jamaicana de revezamento 4x400 metros continua sendo a detentora do recorde, mantendo o prestígio de Usain Bolt, que também é dono de outros recordes olímpicos. As Olimpíadas de Paris 2024 prometem mais emoção e talvez novas quebras de recorde, mantendo o atletismo no centro das atenções esportivas globais.