Quinze anos após o histórico hexa do Flamengo, Adriano Imperador trouxe à tona um segredo curioso. O ex-atacante, protagonista daquela campanha vitoriosa, admitiu recentemente que a queimadura que quase o tirou da reta final do Brasileirão de 2009 foi causada por um escapamento de moto, e não por uma lâmpada, como ele havia afirmado na época. Esse incidente deixou o Flamengo sem seu artilheiro por uma rodada decisiva.

Na penúltima partida contra o Corinthians, Adriano foi cortado devido ao ferimento, e o Flamengo seguiu sem ele. Ainda assim, a equipe conseguiu vencer, assumindo a liderança do campeonato. Adriano voltou na última rodada contra o Grêmio, mesmo sem estar 100%, e contribuiu para a virada que garantiu o título brasileiro. A chuteira rasgada que ele usou na época se tornou uma peça simbólica da superação.

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Anos depois, Ronaldo Angelim, herói daquele título ao marcar o gol decisivo, reuniu os ex-companheiros em um evento comemorativo e pediu que Adriano autografasse a chuteira. A relíquia será rifada, com a arrecadação destinada ao projeto social de Angelim, que apoia o futebol feminino em Juazeiro do Norte.

A rifa, ao preço simbólico de R$ 0,99 por bilhete, visa financiar a participação do time de Angelim no Campeonato Cearense Feminino e garantir o futuro do projeto. Mais do que uma lembrança de um grande título, a chuteira de Adriano agora carrega a missão de apoiar o futebol feminino e abrir portas para novas conquistas.