A solução britânica para a polêmica com os gandulas
Inovação na Premier League resolve disputa por reposição rápida de bolas
Na recente vitória do Racing sobre o Corinthians, pela Copa Sul-Americana, a agilidade de um gandula quase roubou a cena. A reposição rápida de bola, em apenas segundos, foi decisiva para o gol da vitória do time argentino. Esse episódio trouxe à tona um velho problema do futebol: a parcialidade dos gandulas, que, muitas vezes, favorecem a equipe da casa. E a solução para esse imbróglio já existe, sendo adotada na Premier League.
Desde o início de 2024, a Inglaterra implementou um regulamento inovador para eliminar a interferência dos gandulas no jogo. Cones plásticos espalhados pelo campo substituíram a entrega direta de bolas aos jogadores. Agora, cabe ao atleta pegar a bola de um cone específico, enquanto os gandulas ficam responsáveis apenas por reabastecer esses pontos. A medida garante que a reposição seja feita de forma neutra e ágil, sem beneficiar nenhum dos times.
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Esse modelo tem se mostrado eficaz, e o futebol brasileiro deveria repensar sua abordagem. Em estádios de todo o país, o problema da demora na reposição ou da "ajuda" aos times locais persiste. A solução britânica poderia garantir mais imparcialidade e evitar discussões desnecessárias, melhorando a experiência dentro de campo.
A adaptação das federações brasileiras a esse tipo de regulação é urgente. Com o futebol cada vez mais globalizado e interconectado, não há motivos para manter práticas que só geram controvérsias, enquanto a inovação pode trazer mais justiça e fluidez ao jogo.
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