A seleção feminina de handebol do Brasil enfrentou um grande desafio ao encarar a poderosa equipe da Holanda na fase de grupos dos Jogos Olímpicos de Paris 2024. O confronto, realizado nesta quinta-feira (1º), terminou com vitória das holandesas por 31 a 24, em um jogo que expôs a eficiência ofensiva das adversárias e as dificuldades das brasileiras em manter a consistência no ataque. Com essa derrota, o Brasil ocupa a quinta posição no grupo B, ainda com chances de avançar para as quartas de final, desde que vença Angola na próxima rodada e conte com um bom saldo de gols.

A partida começou equilibrada, com a seleção brasileira conseguindo manter o placar próximo graças a uma defesa bem estruturada e à liderança da capitã Bruna de Paula. No entanto, os erros no ataque custaram caro, permitindo que a Holanda construísse uma vantagem de quatro gols no primeiro tempo, terminando a etapa inicial com 17 a 13 a seu favor. As holandesas foram precisas em suas finalizações, aproveitando mais de 70% das oportunidades de gol, enquanto as brasileiras enfrentaram dificuldades para converter suas chances.

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No segundo tempo, o Brasil intensificou a marcação, o que gerou efeitos positivos inicialmente. Porém, a expulsão da pivô Tamires Frossard por uma falta antidesportiva desestabilizou a equipe, e a Holanda rapidamente recuperou o controle do jogo. Apesar de um esforço coletivo e de uma reação que reduziu a diferença para quatro gols, as holandesas mantiveram a liderança e ampliaram o placar para 31 a 24. O técnico Cristiano Rocha reconheceu a determinação de suas jogadoras e agora foca na preparação para o decisivo confronto contra Angola.

Bruna de Paula, uma das líderes do time, reforçou o espírito de luta da equipe: "Sabíamos que enfrentar França e Holanda seria desafiador. Contra a Hungria, mostramos nosso potencial. Agora, é hora de erguer a cabeça e dar tudo de nós contra Angola. Não temos nada a perder, e nossa missão é deixar tudo em quadra para buscar essa classificação tão desejada." A próxima partida se apresenta como uma verdadeira batalha pela sobrevivência no torneio, onde cada jogadora precisará dar o máximo para manter vivo o sonho olímpico.