Acréscimos nas olimpíadas; tempo extra batendo recordes em Paris
Em Paris-2024, o acréscimo médio nas partidas supera o da Copa do Mundo
Nos Jogos Olímpicos de Paris-2024, a marca registrada dos árbitros tem sido o acréscimo substancial de tempo nas partidas, um legado direto da Copa do Mundo de 2022. A decisão de estender o tempo extra, inicialmente incentivada pela FIFA, foi adotada com vigor nas Olimpíadas, resultando em um período adicional médio de 13,4 minutos por jogo durante a fase de grupos masculina. Com um total de 321 minutos a mais nas partidas, os números são impressionantes, refletindo um aumento notável em relação aos 10,7 minutos observados na Copa do Qatar.
O duelo mais longo da fase de grupos foi o Marrocos 2 x 1 Argentina, que teve 21 minutos de acréscimos, sendo 19 deles no segundo tempo. Este prolongamento foi devido a uma invasão de campo após o gol de empate da Argentina, que levou o árbitro a adiar o retorno das equipes para garantir a segurança. A necessidade de ajustes de última hora, como o uso do VAR e interrupções inesperadas, explicam esses prolongamentos.
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No torneio feminino, a média de acréscimos foi de 12,7 minutos por partida, com o Brasil enfrentando desafios significativos devido aos tempos adicionais. As seleções enfrentam novas dinâmicas de jogo com esses acréscimos, que estão moldando os resultados e estratégias em Paris.
A FIFA ainda não forneceu uma orientação específica sobre os prolongamentos para as Olimpíadas, mas o ex-árbitro Pierluigi Collina já havia defendido a ampliação do tempo extra, justificando-a com base nas interrupções que afetam o fluxo das partidas. Assim, os acréscimos tornam-se um elemento crucial para a análise das competições olímpicas.
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