Proeminente de uma ação política, que tinha como objetivo a interiorização do ensino superior, já que na década de 70, o ensino superior estava restrito a Salvador. Dessa maneira, surgiu em 1976, a Fundação Universidade de Feira de Santana. Na época ela não era uma universidade estadual ainda, pois foi apenas posteriormente que ela foi criada por uma lei delegada, como uma universidade estadual no ano de 1980. Assim, a universidade que no começo oferta sete cursos, aumentou consideravelmente o número de opções, chegando hoje a ter 31 cursos de graduação.

"Hoje a UEFS com 45 anos pode ser dividida em dois momentos uma metade da sua história que ela era universidade predominantemente ensino de graduação e uma outra metade os últimos 25 anos em que surgiu a pós-graduação, stricto sensu com mestrados e doutorados, e ela se fortaleceu muito com a pesquisa científica e também a internacionalização pois, hoje, a UEFS tem intercâmbio de estudantes em vários países e convênios com 50 universidades estrangeiras", informa o professor Evandro Nascimento, reitor da instituição.

A universidade tem papel de fundamental importância para Feira de Santana. Isso porque, além de ser um polo que atrai alunos de outros estados, no momento no qual os estudantes se formam e se inserem no mercado de trabalho, eles acabam ajudando em diversas áreas no município. "A partir do momento que a UEFS forma engenheiros civis, economistas, administradores, contadores e uma série de outros profissionais o ensino ofertado pela instituição ajudou a consolidar o centro industrial do Subaé (que surgiu quase cinco anos antes da universidade) com uma mão de obra qualificada desde o seu surgimento. Depois na educação nós formamos professores de universidade e escolas de Feira de Santana, seja no ensino público seja no ensino privado, que pode contar com professores de excelente formação".

"Além disso, na saúde de Feira de Santana, esta universidade pode ser considerada um polo com oferta razoável e bom serviço na área graças à atuação histórica do nosso curso de enfermagem do curso de odontologia que são os mais antigos e mais recentemente os cursos de medicina e de farmácia. A UEFS contribui também com a realização de cursos de residência médica ou de residência multiprofissional e também qualifica os profissionais de saúde que já estão no mercado", complementa o reitor

A saber, neste período de pandemia a UEFS além de estar sendo um local de vacinação para a população feirense a universidade ajudou a população de algumas outras maneiras: "Desde o primeiro momento quando se acreditava que os equipamentos de proteção individuais eram importantes para os profissionais de saúde, produzimos máscaras faciais, em torno de 7000 foram distribuídas em mais de 30 municípios da Bahia. Temos também um projeto que é o Portal Geocovid que reúne dados do número de casos confirmados, óbitos, utilização e demanda de leitos hospitalares e agora o número de vacinados no Brasil. É um portal que permite consultas e, gestores públicos têm usado o portal para avaliar a situação nos municípios e nos estados"

Essas informações apresentam um pouco da dimensão, da influência e da representatividade que a UEFS tem aqui em Feira de Santana. E sobre isso o reitor afirma: "A UEFS representa uma fonte de desenvolvimento tanto no aspecto científico, quanto acadêmico. Como também no desenvolvimento cultural, já que a instituição tem atividades que dizem respeito à cultura através do Centro Universitário de Cultura e Arte (CUCA), o curso de música e também uma série de atividades que são eventos, como o Festival de Sanfoneiros, a Feira do livro, e o Aberto do Cuca. Igualmente, para o desenvolvimento econômico, já que forma profissionais que podem atender o mercado de trabalho desde um engenheiro, civil engenheiro de alimentos para indústria de alimentos, também profissionais como administração, economia, ciências contábeis. Então nesse sentido a UEFS é um motor de desenvolvimento, essa é a síntese do que representa esta universidade para Feira de Santana".