Fundada em 2001, a Faculdade Nobre de Feira de Santana dada a sua excelência se transformou em Unifan e seu novo projeto de expansão é chegar também em outras cidades

Destaque no cenário educacional, investimentos, infraestrutura, avanços na tecnologia, método de ensino qualificado, profissionalismo, reconhecimento e compromisso social. São adjetivos que surgem quando o feirense pensa no Grupo Nobre, e não é à toa, o diretor Jodilton Souza tem se dedicado há mais de 20 anos, para que através de seus empreendimentos Feira tenha ainda mais notoriedade em educação, não só na Bahia, mas em todo Brasil.

A história do Grupo Nobre começa com um filho de Mairi, cidade há 180 km, mas perfilhado por Feira de Santana. Jodilton Souza chegou à Feira ainda pequeno, e logo começou sua vida acadêmica, no Colégio Santo Antônio, onde anos depois, tornou-se professor, depois da formação em bacharelado em Matemática, pela Universidade Federal da Bahia. Talvez a inquietação de Jodilton seja sua principal marca, já que mesmo como professor do Colégio, ele ainda queria fazer algo há mais.

"Fui professor do CSA por seis anos, então, eu e mais três amigos decidimos fundar um cursinho pré-vestibular, partindo do cursinho, resolvemos fundar um colégio, que foi o Colégio Nobre, em 1978", contou Jodilton. Do colégio de ensino médio, o Nobre cresceu e abriu turmas para ensino fundamental II, o Nobre Júnior, e não parou por aí, veio também o Nobrinho, a pré-escola do que já tinha se tornado o Grupo Nobre.

Dez anos depois, e com dois sócios há menos, Jodilton e Luciano Ribeiro conseguiram a autorização para a fundação da Faculdade Nobre de Feira de Santana, em 17 de maio de 2001. "Nós vimos que havia uma necessidade da expansão da educação no Brasil, na Bahia e claro, em Feira de Santana. A cidade já tinha mais de 500 mil habitantes e tinha só uma Instituição de Ensino Superior, a UEFS", lembrou Jodilton. Neste momento, uma decisão foi tomada: acabar com o ensino infantil, permanecer só com os ensinos fundamental II e médio e investir na nova faculdade.

"O professor Luciano decidiu sair da sociedade, por questões de saúde mesmo e eu fiquei sozinho. Foi quando o colégio Santo Antônio decidiu vender a UNEF (Unidade de Ensino Superior de Feira de Santana), e eu comprei. Esse modelo de faculdade e colégio tomou um rumo maior do que imaginávamos, então resolvi fazer na UNEF um modelo de ensino a distância e deu certo", disse o diretor. 

Hoje, o ensino que ele propôs para UNEF conta com 18 cursos de graduação e 20 de pós-graduação, é a única instituição da Bahia com nota máxima em avaliação no MEC é reconhecido em todo País, e a faculdade está em 126 municípios de 17 estados do Brasil, fazendo com que Feira de Santana seja reconhecida através do ensino, tecnologia e inovação. A Unidade de Ensino Superior de Feira de Santana tem estrutura própria e modernizada, atraindo alunos de todo Estado para a cidade que, hoje completa 188 anos.

"Primeiro o que tem feito os alunos quererem vir é a própria estrutura física da UNEF, que é um campus belíssimo. Segundo, é a qualidade do ensino, que é reconhecida em todo País. E terceiro, vem muita gente de ônibus aí, eu tive um de expertise de criar um estacionamento próprio para os ônibus, coloquei mesas para eles jogarem dominó, baralho, botei uma geladeira para lanches, então eles se apaixonaram. Começou a melhor propaganda, boca a boca, o motorista tá com aluno de outras faculdades, aí começa a falar bem da UNEF, convence, e eu terminei conseguindo muitas transferências de outras instituições. A UNEF hoje, é o cargo chefe de Feira de Santana, a nível da educação. Se você chegar de noite aqui no estacionamento tem cerca de trinta ônibus", explicou.

Após, foi a vez da FAN ser expandida, agora a Faculdade Fan é UNIFAN, um centro universitário, que de acordo com Jodilton, logo será levada para outras cidades. "As primeiras cidades que mapeamos é Serrinha, Ipirá, Irecê e Santo Antônio de Jesus, nosso projeto é levar a UNIFAN para em torno de 20 unidades só na Bahia", contou. Atualmente, a UNIFAN atualmente conta com 17 cursos de graduação e 6 de pós-graduação, e quanto mais os alunos precisam de estrutura, mais Jodilton cria possibilidades.

"Comecei a ter dificuldade de campos de estágio para os cursos de saúde, então, terminei e encarando o projeto que hoje é o INCARDIO (Instituto Nobre de Cardiologia), para que eu tivesse um hospital na mão, para colocar campos de estágio, isso ajudou muito. Depois eu comecei a ter alguns problemas em alguns outros cursos, por exemplo, psicologia, educação física e nutrição, foi quando decidi montar um time de futebol, aí veio o Bahia de Feira", contou o empresário.

O que Jodilton vê como sucesso mesmo, são os alunos que saem das instituições para brilhar, seja em Feira, ou pelo mundo. "O importante aqui é formar caráter, ter profissionais humanos e comprometidos no mercado feirense e no mundo. É bom saber que os nossos alunos saem preparados porque investimos numa formação teórica e prática, damos oportunidades e com certeza, eles levam daqui muito mais que só um diploma, essa é nossa marca, é isso que o Grupo Nobre faz", disse.

Atualmente, as empresas administradas pelo Grupo Nobre têm em torno de 2.600 funcionários, um impacto enorme na economia de Feira de Santana. "Em 45 anos de Grupo Nobre, nós nunca atrasamos 1 dia o salário de um funcionário nosso, esse é o maior orgulho que eu tenho", concluiu.