Senado aprova debate sobre proibição da Anvisa aos ‘Chips da Beleza’
Em 18 de outubro, a Anvisa suspendeu a manipulação, comercialização, propaganda e uso de implantes hormonais injetáveis de gestrinona
O plenário do Senado Federal aprovou, nesta terça-feira (29), um requerimento para realizar uma sessão de debates temáticos sobre a recente proibição da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) em relação aos chamados "chips da beleza".
Em 18 de outubro, a Anvisa suspendeu a manipulação, comercialização, propaganda e uso de implantes hormonais injetáveis de gestrinona — um hormônio derivado da testosterona, popularmente conhecido como "chip da beleza". O Senado ainda não definiu a data da sessão para discutir essa proibição.
📱 FEIRA DE SANTANA NOTÍCIAS 24H: faça parte do canal do Folha do Estado no WhatsAp
O requerimento, de autoria do senador Jorge Seif (PL – SC), destaca a necessidade de uma análise abrangente sobre a proibição do implante, com a participação de médicos, especialistas, pacientes e representantes da sociedade civil.
Segundo Seif, apesar de a medida da Anvisa ser baseada na proteção da saúde pública, "a proibição total pode interromper tratamentos legítimos e prejudicar pacientes que dependem desses implantes para condições específicas."
A decisão foi fundamentada em estudos e relatos de complicações associadas ao uso desses implantes, que prometem aumento de massa muscular e alívio de sintomas da menopausa, mas apresentam sérios riscos à saúde.
Entre os problemas relatados pela Anvisa estão o aumento dos níveis de colesterol e triglicerídeos, hipertensão arterial, acidente vascular cerebral (AVC) e arritmias cardíacas.
Outras reações incluem hirsutismo (crescimento excessivo de pelos em mulheres), alopecia (queda de cabelo), acne, alterações na voz, insônia e agitação. Segundo a agência, esses efeitos adversos e a falta de comprovação científica para o uso estético motivaram a proibição.
Fonte: Agência Brasil
Comentários:
Os comentários são de responsabilidade exclusiva de seus autores e não representam a opinião deste site.
Se achar algo que viole os termos de uso, denuncie.