Psoríase: desconhecida, doença vem acompanhada de preconceitos
Patologia não é uma doença contagiosa
Uma doença desconhecida para a maior parte da população e carregada de preconceitos: a psoríase. Para quem não a conhece, ela é uma inflamação crônica metabólica que acomete pele e articulações, e que, segundo os dados da Sociedade Brasileira de Dermatologia, afeta atualmente 1,5% dos brasileiros.
O problema é que tal enfermidade ainda carrega um estigma repleto de preconceitos. Segundo uma pesquisa do Datafolha realizada no final de 2020, mais de 90% da população não conhece a doença, enquanto apenas 6% conseguiram identificá-la corretamente quando foram apresentadas imagens das lesões provocadas por ela. A maioria das pessoas, ao ver os efeitos da pele acometidos por esta patologia, acreditaram que se tratava de algum tipo de alergia, câncer de pele, micose ou até hanseníase (a famosa lepra).
De acordo com o dermatologista Rafael Soares, "é fundamental lembrar que a psoríase não é uma doença contagiosa e que, apesar de não ter cura definitiva, existem muitos tratamentos capazes de melhorar a qualidade de vida do paciente e manter a doença sob controle ou remissão".
Para quem não a conhece, o médico detalha que "os sintomas iniciais são manchas avermelhadas e descamativas localizadas na maior parte das vezes em couro cabeludo, cotovelos e joelhos. Mas há casos em que a doença pode comprometer todo o corpo, inclusive palmas e plantas dos pés. O diagnóstico clínico é feito pelo dermatologista e, dependendo do caso, pode ser necessária a realização de biópsia. Existem dois picos de incidência: na segunda e na quinta décadas de vida". Vale lembrar que, "entre os fatores de risco para ter ou despertar a doença estão o histórico familiar, estresse, obesidade e tabagismo", acrescenta.
Por outro lado, caso a pessoa seja portadora da doença, ela pode contornar os seus efeitos e ter sua qualidade de vida preservada, reforça Soares. "A medicina hoje oferece uma série de tratamentos que permite melhorar até as lesões dos pacientes mais graves. Além disso, existem pomadas e cremes para o paciente que está com lesões afetando pequenas áreas da pele. Há situações também que até a fototerapia e medicamentos imunossupressores e imunobiológicos são indicados para aqueles de maior gravidade".
Ainda assim, o Dr. Rafael acredita que "o desconhecimento ainda permite que sejam difundidas uma série de inverdades sobre a psoríase, e isso infelizmente pode atrasar o diagnóstico e o tratamento da pessoa". As causas da doença, ele lembra, "podem estar relacionadas ao sistema imunológico, às interações com remédios e com o meio ambiente e à suscetibilidade genética", afirma. "Hoje em dia, em minha clínica, sempre abordo o paciente de forma multidimensional: alimentação, mente, atividade física e tratamentos específicos", completa.
A psoríase acomete atualmente entre 1% e 3% da população mundial, de acordo com Sociedade Brasileira de Dermatologia. "Destes, 30% deles também apresentam, em algum momento de sua vida, dor e inflamação nas articulações, a chamada artrite psoriásica", destaca o dermatologista.
O problema é que tal enfermidade ainda carrega um estigma repleto de preconceitos. Segundo uma pesquisa do Datafolha realizada no final de 2020, mais de 90% da população não conhece a doença, enquanto apenas 6% conseguiram identificá-la corretamente quando foram apresentadas imagens das lesões provocadas por ela. A maioria das pessoas, ao ver os efeitos da pele acometidos por esta patologia, acreditaram que se tratava de algum tipo de alergia, câncer de pele, micose ou até hanseníase (a famosa lepra).
De acordo com o dermatologista Rafael Soares, "é fundamental lembrar que a psoríase não é uma doença contagiosa e que, apesar de não ter cura definitiva, existem muitos tratamentos capazes de melhorar a qualidade de vida do paciente e manter a doença sob controle ou remissão".
Para quem não a conhece, o médico detalha que "os sintomas iniciais são manchas avermelhadas e descamativas localizadas na maior parte das vezes em couro cabeludo, cotovelos e joelhos. Mas há casos em que a doença pode comprometer todo o corpo, inclusive palmas e plantas dos pés. O diagnóstico clínico é feito pelo dermatologista e, dependendo do caso, pode ser necessária a realização de biópsia. Existem dois picos de incidência: na segunda e na quinta décadas de vida". Vale lembrar que, "entre os fatores de risco para ter ou despertar a doença estão o histórico familiar, estresse, obesidade e tabagismo", acrescenta.
Por outro lado, caso a pessoa seja portadora da doença, ela pode contornar os seus efeitos e ter sua qualidade de vida preservada, reforça Soares. "A medicina hoje oferece uma série de tratamentos que permite melhorar até as lesões dos pacientes mais graves. Além disso, existem pomadas e cremes para o paciente que está com lesões afetando pequenas áreas da pele. Há situações também que até a fototerapia e medicamentos imunossupressores e imunobiológicos são indicados para aqueles de maior gravidade".
Ainda assim, o Dr. Rafael acredita que "o desconhecimento ainda permite que sejam difundidas uma série de inverdades sobre a psoríase, e isso infelizmente pode atrasar o diagnóstico e o tratamento da pessoa". As causas da doença, ele lembra, "podem estar relacionadas ao sistema imunológico, às interações com remédios e com o meio ambiente e à suscetibilidade genética", afirma. "Hoje em dia, em minha clínica, sempre abordo o paciente de forma multidimensional: alimentação, mente, atividade física e tratamentos específicos", completa.
A psoríase acomete atualmente entre 1% e 3% da população mundial, de acordo com Sociedade Brasileira de Dermatologia. "Destes, 30% deles também apresentam, em algum momento de sua vida, dor e inflamação nas articulações, a chamada artrite psoriásica", destaca o dermatologista.
Já os sintomas, ressalta Dr. Rafael Soares, "aparecem e desaparecem de forma periódica, "mas o estresse, a ansiedade e a falta ou excesso de sol podem provocar o aumento e agravamento da doença", finaliza.
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