A obsessão por proteínas vem se tornando uma tendência crescente nas dietas, mas é preciso ter cautela. Embora essenciais para a construção muscular e reparação de tecidos, as proteínas não devem dominar o prato. A verdade é que, quando consumidas em excesso, principalmente as de origem animal, elas podem trazer efeitos negativos à saúde, como aumento do colesterol ruim e até complicações no sistema digestivo.

Para quem busca um desempenho ideal, o segredo está no equilíbrio. Especialistas apontam que a ingestão diária deve variar de 0,8 a 1g de proteína por quilo de peso para a população geral, podendo chegar até 3g para atletas de alta performance. É fundamental entender que o consumo indiscriminado de carne, peixe e frango não vai acelerar o ganho de massa muscular. Aliás, o excesso de proteínas se transforma em gordura, não em músculo.

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Não podemos esquecer que a qualidade da proteína também conta. Proteínas vegetais, presentes em alimentos como feijão, lentilha e soja, são opções mais saudáveis, com menos gordura e igualmente eficazes para a construção muscular. Já as proteínas animais, embora ricas em nutrientes, devem ser consumidas com moderação, pois geralmente vêm acompanhadas de quantidades consideráveis de gordura saturada.

Portanto, ao preparar a sua refeição, pense em porções equilibradas. Proteínas devem fazer parte de um plano alimentar que valorize também carboidratos e gorduras saudáveis, sempre respeitando as necessidades individuais de cada praticante de atividade física. Equilíbrio é a chave para uma alimentação verdadeiramente saudável e funcional.