Ministério da Saúde registra queda no número de casos de sífilis em bebês
Dados do novo boletim epidemiológico da sífilis, do Ministério da Saúde, mostram que 2023 registrou uma redução de 1.511 casos da doença em menores de um ano em todo o país, comparado ao ano anterior. A informação é da coluna Radar, da revista Veja.
Esse número significa que 71% dos casos de sífilis congênitas foram evitados devido ao diagnóstico precoce em gestantes. Em 2021 e 2022, os registros foram de 64% e 69%, respectivamente.
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"As estatísticas foram baseadas nas notificações até 30 de junho deste ano. A evolução positiva do cenário nacional rumo à eliminação da sífilis congênita até 2030 reflete os esforços intensificados para aprimorar o manejo da infecção em gestantes e suas parcerias sexuais. Quando diagnosticada durante o pré-natal e tratada de maneira adequada, a chance de transmissão da sífilis para o bebê é reduzida a níveis compatíveis com eliminação", diz o ministério.
De acordo com o último boletim epidemiológico de sífilis, em 2023, foram notificados no país 242.826 casos de sífilis adquirida, 86.111 casos de sífilis em gestantes, 25.002 casos de sífilis congênita e 196 óbitos por sífilis congênita.
O diagnóstico da doença é realizado por teste rápido ou exames laboratoriais. O Ministério da Saúde adquire e distribui para os estados e municípios testes rápidos de sífilis e testes rápidos do tipo DUO, que investigam infecção por HIV e sífilis simultaneamente. Os testes DUO começaram a ser distribuídos em maio deste ano.
Em 2023, 14 milhões de testes rápidos foram distribuídos pela pasta em todo o país. Neste ano, até agosto, foram registrados 5,6 milhões de testes rápidos e 1,9 milhão do DUO HIV/Sífilis, totalizando 7,6 milhões de testes.
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