Seis vereadores retiram apoio a CPI que pretende investigar ação de ONGs no centro de SP
Parlamentares emitiram nota em redes sociais em que afirmaram terem pedido para remover assinaturas
Sete vereadores da Câmara Municipal de São Paulo que assinaram o requerimento para abrir uma investigação sobre as ONGs que atuam no centro da capital retiraram seu apoio após o padre Júlio Lancellotti, da Pastoral do Povo de Rua, ter sido apontado como principal alvo.
Nesta sexta-feira (5), os parlamentares Milton Ferreira (Podemos) e Beto do Social (PSDB) emitiram nota em suas redes sociais em que afirmaram terem pedido para remover suas assinaturas do protocolo. No dia anterior, foi a vez de Sidney Cruz (Solidariedade), Nunes Peixeiro (MDB), Thammy Miranda (PL), Xexéu Tripoli (PSDB) e Sandra Tadeu (União Brasil) declararem posição contrária à abertura da CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito).
O líder do governo, Fábio Riva (PSDB), e o vice-presidente da Câmara, João Jorge (PSDB), afirmaram que avaliam retirar o apoio à CPI.
A instauração da CPI será votada em plenário na primeira semana de fevereiro, quando o Legislativo paulistano volta do recesso de fim de ano. São necessários 28 votos favoráveis em duas votações para ser instaurada. A primeira irá avaliar a abertura de uma nova CPI e a segunda qual proposta será aprovada.
De acordo com o autor da CPI das ONGs, o vereador Rubinho Nunes (União Brasil), 25 parlamentares assinaram o requerimento para a instauração da investigação no começo de dezembro.
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