Durante coletiva de imprensa realizada ontem (25), em Feira de Santana, o governador Jerônimo Rodrigues, tratou sobre sua aproximação com o prefeito José Ronaldo de Carvalho e sobre uma possível aliança nas eleições de 2026. Para Jerônimo, após as eleições do ano passado, as alianças partidárias feitas em torno do pleito, são secundárias e que o mais importante é que cada um siga com o trabalho que benefi cie o povo baiano. Entretanto, ele se mostra feliz com a possibilidade de uma aliança nas nas eleições do ano que vem, bem como com gestores de outros municípios que tradicionalmente estão na oposição.

"Cada uma toca ao seu lado. Se eu tiver apoio do prefeito Zé Ronaldo em 2026, vai ser um prazer, vou ficar feliz. Qual o problema? Pelo contrário. E vou, na hora correta, dizer a ele que tenho esse interesse. Não tenho problema nenhum com isso. As eleições são de 4 em 4 anos e tem uma faixa pra gente poder sentar, dialogar", disse o governador. Apesar do interesse no apoio do prefeito da maior cidade do interior da Bahia, Jerônimo afirmou, agora o momento é outro. 

"O que nós estamos fazendo agora é que já descemos do palanque. O que eu estou fazendo aqui com o prefeito José Ronaldo, eu estou fazendo também, em Vitória da Conquista, com a prefeita Sheila Lemos (UB) e também com a prefeita de Daiane (PSD). Ela me falou, na segunda-feira, que lá estava, sem a viatura, eu me virei, para entregar hoje. Estamos tratando de hospitais, de escolas, de estradas, de aeroportos, das novas vias, vamos estudar, vamos ver se vale a pena correr atrás, logo de uma ferrovia. Nós estamos falando da 324, da 116, que são os projetos que nós temos na eleição, então eu desejo continuar essa relação o quanto mais possível", destacou.

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Presença 

O governador também afirmou que jamais viraria as costas para Feira de Santana porque seu candidato perdeu a eleição e que se esforçou para manter diálogo aberto também com o ex-prefeito de Feira, mas não logrou êxito. "Eu tentei conversar com Colbert. Digo a vocês, olha, se fosse o Zé Neto que tivesse dentro das eleições, vocês me veriam aqui. Então, seria falsidade eu vir me comprometer com as coisas de Feira e, porque o time que eu trabalhei, lutei, não ganhou, eu vou virar as costas, não, não vou fazer isso. E as conversas que eu tive com o prefeito José Ronaldo, quero isentá-lo, inclusive disso, não teve nenhuma conversa no âmbito de partido", explica ele citando a dificuldade de diálogo com o ex-prefeito Colbert Martins. 

Por conta disso, o gestor disse ainda que a presença da prefeitura é fundamental para execução de pautas que favoreçam Feira, principalmente, o Plano Diretor. 

"Nós conversamos sobre a saúde, conversamos sobre um plano diretor novo, inclusive falei a ele, o plano diretor que nós estamos trabalhando, foi na época da campanha que os empresários nos provocaram, a gente contratou um serviço e agora não posso fazer uma apresentação de um plano desse e chamar o prefeito. Porque desrespeita uma rodoviária. Onde é que eu vou implantar? Se a gente for fazer uma Seasa, digamos, onde é que a gente pode implantar? Então a conversa tem sido muito educada, vocês ouviram aqui o pronunciamento do deputado Zé Neto, dizendo que é preciso a união em prol dos interesses do povo de Feira de Santana", concluiu.