PF conclui que deputada federal cometeu crime ao apoiar atos em 8 de janeiro

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PF conclui que deputada federal cometeu crime ao apoiar atos em 8 de janeiro

Silvia Waiãpi não possuía imunidade parlamentar no período dos ataques 

Crédito: Bruno Spada/Câmara dos Deputados

Um relatório da Polícia Federal (PF) conclui que a deputada federal Silvia Waiãpi (PL) cometeu crime ao apoiar atos antidemocráticos ocorridos em 8 de janeiro, em Brasília, que não possuía imunidade parlamentar pelas opiniões divulgadas no período. O documento foi apresentado na sexta-feira (24).

De acordo com a PF, Silvia Waiãpi chegou a publicar em suas redes sociais um vídeo de uma mulher mostrando manifestantes no Palácio do Planalto. Na época, a deputada não havia tomado posse do cargo, o que aconteceria apenas em fevereiro.

"Independentemente da posição ou opinião política da parlamentar, o vídeo apresenta a invasão do Congresso Nacional por milhares de pessoas, movidas por razões antidemocráticas, que cometiam, ao menos, os crimes previstos nos artigo do Código Penal brasileiro", diz o delegado Alexandre Camões Bessa no relatório.

Para a Polícia Federal, Silvia Waiãpi afirmou que compartilhou o vídeo em caráter informativo e que não é a mulher que aparece na gravação. A deputada alegou ainda que, durante os ataques, estava no Rio de Janeiro.

Agora, o relatório será analisado por Alexandre de Moraes, ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) e relator do inquérito que apura os atos antidemocráticos. 

 

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