Nova CEASA causa discussão na Câmara de Feira de Santana

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Nova CEASA causa discussão na Câmara de Feira de Santana

Prefeitura abriu em dezembro do último ano um chamamento público 

Crédito: Divulgação
Buscando estabelecer uma estratégia eficiente para abastecimento alimentar que compreenda Feira de Santana e região, além de garantir a ampliação da atividade atacadista de comércio de hortifrutigranjeiros e outros gêneros alimentícios, atualmente instalada no centro da cidade, o qual não comporta mais o fluxo de carga e descarga inerente a esse tipo de atividade, a Prefeitura Municipal de Feira de Santana abriu em dezembro do último ano um chamamento público para a abertura de uma nova CEASA. O projeto logo irá para Câmara, onde os vereadores apreciarão a proposta, contudo, uma discussão sobre o local onde será instalado o centro atacadista já começou na sessão de quarta-feira (2).

O empreendimento deverá ser implantado em terreno com área igual ou superior a 400.000 m2, fora do centro da cidade, num raio de até 25km do centro comercial de Feira de Santana, de modo a possibilitar a implantação da central de abastecimento, bem como de empreendimentos correlatos que confiram sustentabilidade ao negócio e fortaleçam o ecossistema logístico da cidade, assim como acomode a demanda atual e futuras expansões. E de acordo com informações recebidas pelos parlamentares da Casa da Cidadania, o local escolhido pelo secretário de planejamento Carlos Brito e o prefeito Colbert Martins foi o distrito de Humildes.

"No último dia 7 de dezembro foi publicado pelo poder público uma chamada pública para um empreendimento de grande importância e valia, a construção da nova CEASA de Feira de Santana, mas aqui vão alguns questionamentos e perguntas: Por que no distrito de Humildes? Qual foi o estudo feito? Por que não Ipuaçu que é um grande entroncamento rodoviário?", foi esse o discurso do vereador Jurandy Carvalho (PL), em Tribuna na Câmara de Feira.

Jurandy faz parte da bancada governista na Casa e é natural de Ipuaçu, onde também é produtor agropecuário e não defende só que a nova Ceasa seja implantada no distrito, mas que haja diálogo com quem será diretamente afetado, os trabalhadores do Centro de Abastecimento. "Os comerciantes do centro foram ouvidos? Foi discutido? Houve plenária, ou vai acontecer o mesmo que aconteceu com o Shopping Popular, onde não houve conversa? Serão gerados 12 mil empregos, um complexo com uma série de empreendimentos, mas também é bom que possamos trazer discussão com os comerciantes do Centro de Abastecimento, a discussão com o feirense e com os agricultores familiares dessa terra", defendeu. 

 

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Quinta, 19 Setembro 2024

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