Governo Bolsonaro alega ‘ameaça à segurança’ ao impor sigilo de visitas de Valdemar Costa Neto
Cacique do PL apadrinhou diretor do FNDE
"O nome e a data de entrada de visitantes na Presidência da República cumprem a finalidade específica de segurança. Fica clara a impossibilidade do fornecimento dos dados pessoais solicitados para outros fins que não a segurança na Presidência", respondeu o Gabinete de Segurança Institucional (GSI) ao negar o acesso às informações.
Condenado no mensalão, Valdemar Costa Neto tem ampliado seu poder no governo Bolsonaro, tendo indicado cargos estratégicos como a ministra da Secretaria de Governo, Flávia Arruda, e o diretor do Fundo Nacional de Desenvolvimento à Educação (FNDE) Garigham Amarante Pinto, responsável por licitação de ônibus escolar com sobrepreço de R$ 732 milhões.
Apesar da negativa do GSI, o diretor executivo do Transparência Brasil, Manoel Galdino, afirmou que o sigilo fere a LAI. "É óbvio que existe um interesse público nessa questão e, portanto, informações pessoais não são suficientes para superar o interesse público", disse ele ao Estadão.
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