Exército alterou status militar de Bolsonaro para permitir matrícula da filha
Presidente foi tratado como capitão da reserva
De acordo com reportagem do jornal Folha de S. Paulo, o Exército tratou Jair Bolsonaro como capitão da reserva, e não como capitão reformado, para permitir a matrícula excepcional da filha do presidente no Colégio Militar de Brasília. Laura Bolsonaro, 11, ingressará na unidade de ensino, sem processo seletivo, no ano letivo de 2022. O processo que envolve sua matrícula foi colocado em sigilo pelo Exército até o fim do mandato do presidente, ou de um eventual segundo mandato também.
Segundo a Folha, as fichas de remuneração dos militares, disponíveis no portal da transparência do governo federal, fazem uma distinção clara entre quem está na ativa, na reserva ou foi reformado. Ao jornal, o Exército encaminhou as razões levadas em conta para a concessão do benefício à filha do presidente. A Força disse que "foram satisfeitas as condições estabelecidas" na legislação vigente, "considerando que Bolsonaro é capitão da reserva do Exército brasileiro.
Ao jornal, o Exército confirmou que o presidente é um militar reformado. Segundo a Força, os direitos de um militar da reserva, quando reformado por limite de idade, permanecem inalterados, conforme o Estatuto dos Militares.
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