Em análise, Dayane Pimentel diz que Moro é o que Bolsonaro não foi

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Em análise, Dayane Pimentel diz que Moro é o que Bolsonaro não foi

Para deputada é a possível formação de uma frente ampla 

Crédito: Reprodução/Youtube
Desde que o ex-ministro e ex-juiz Sérgio Moro (Podemos) anunciou que disputaria as eleições do ano que vem, a professora Dayane Pimentel (PSL), tem anunciado seu apoio a ele. Na última segunda-feira (29), a deputada feirense participou do programa "Bom Dia Feira", ancorado pelos radialistas Dilson Barbosa e Fernando Moreira e fez uma análise do atual cenário político.

"Antes, eu estava preocupada, sabia que iria apoiar alguém, mas não sabia quem. Hoje, eu já tenho um presidenciável a altura do que eu acredito e estou entusiasmada", disse Dayane Pimentel e continuou sua narrativa falando sobre sua relação com Sérgio Moro. "Sempre fui admiradora do trabalho dele e isso já garantiu uma aproximação entre nós, quando ministro, sempre que possível, eu estava lá e sempre defendi suas pautas. Com sua saída do governo Bolsonaro, vi que ele estava sofrendo o que eu já havia sofrido quando saí do governo, ataques, fake news. O sofrimento aproxima. Moro precisava de uma apoio moral e entender que existem pessoas que entendiam perfeitamente que ele não era o errado da história, então, a aproximação aumentou".

De acordo com Dayane, o cenário atual só favorece a campanha do pré-candidato à presidência da República. "Confesso que fiquei surpresa quando ele me disse que entraria no projeto, eu via nele ideias que qualquer outro político poderia buscar e levantar, nunca pensei que o próprio Moro faria isso. As pessoas em 2022 terão uma chance de estar ao lado de quem realmente acreditam. Se analisarmos, veremos que na esquerda, direita e centro tem pessoas que estão divididas, então, ele se apresenta como uma real possibilidade", disse.

Dayane foi eleita em 2018 com 136.742 votos, ficando com a 4º posição no quadro geral das votações, e sua campanha eleitoral foi baseada em ideias também defendidos pelo presidente Jair Bolsonaro, candidato de quem foi o braço eleitoral no Estado até 2019, quando rompeu com o presidente e a família Bolsonaro.

Neste momento, Moro e Dayane têm histórias parecidas, já que o ex-juiz foi nomeado pelo chefe do executivo nacional no Ministério da Justiça, e andaram lado a lado até ele também pedir a exoneração do cargo, rompendo as alianças com Bolsonaro, em 2020.

Para deputada federal, eles têm ideologias parecidas e Moro é o que Bolsonaro não foi, ou melhor, o que deveria ter sido. "Temos ideologias muito próximas. O pessoal costuma dizer que Moro é a filial de Bolsonaro, mas, não é. O que acontece é que Moro traz a nova esperança de fazer tudo aquilo que Bolsonaro prometeu fazer e não fez. Moro traz a esperança de nos salvarmos deste governo", defendeu.

Outra análise da deputada, foi sobre o União Brasil, partido formado pela união do PSL - seu partido - e DEM. "O PSL e DEM se unem, formando o maior partido do Brasil. Como eu já estou apoiando a pré-candidatura de Sérgio Moro, também tenho defendido que o partido o apoie. Converso muito com Luciano Bivar [Presidente nacional do partido], e estou sempre reiterando a importância da União, e levantando o nome de Moro como possibilidade".

Outro ponto abordado por Dayane é a possível formação de uma frente ampla, com outros já declarados pré-candidatos à presidência apoiando o ex-ministro.

"Doria declarou que se Moro tivesse a frente nas pesquisas iria apoiá-lo, mas, após ele vencer as prévias, já não sabemos o que será. Eu gostaria muito de uma união dos dois, tem ideias que se integram muito, acredito que ele deveria apoiar Moro, Simone Tabet também. Eu acho que se essas pessoas estão realmente preocupadas com o Brasil, e não querem Bolsonaro nem o PT, devem todos se unir em torno de uma candidatura e hoje, a mais viável é a de Sérgio Moro", afirmou.

"Acredito que deveria haver uma composição de chapa, Dória daria sim um bom vice. Temos que avaliar as situações e ver o que a população quer através das pesquisas para formar essa chapa. Temos que formar um projeto mais viável para a vitória, onde me colocarem, podendo ajudar, eu irei", concluiu a deputada. 

 

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