Aliados de Freixo acusam deputado estadual de ameaçar ato político no Rio de Janeiro
O caso ganhou repercussão nas redes sociais
Lideranças políticas e militantes de partidos de esquerda afirmaram neste sábado (16) que um grupo encabeçado pelo deputado estadual Rodrigo Amorim (PTB-RJ) interrompeu um ato político no Rio de Janeiro com a participação do deputado federal Marcelo Freixo (PSB-RJ), pré-candidato ao governo estadual.
O caso ganhou repercussão nas redes sociais. Políticos e militantes dizem ter sido encurralados em ponto de encontro na Praça Saens Pena, na Tijuca, zona norte do Rio. Houve relatos de homens armados.
"Mais uma violência política contra nossa caminhada com Marcelo Freixo na Tijuca. Deputado Rodrigo Amorim e um bando de homens armados partiram para cima com agressões morais e físicas, quebraram bandeiras para nos intimidar. Estamos tomando todas as providências. Não nos intimidarão!!!", escreveu nas redes sociais a deputada federal Jandira Feghali (PCdoB).
Até a publicação desta reportagem, Freixo não se manifestou publicamente. Consultada, a assessoria do pré-candidato ainda não deu detalhes sobre o caso.
A reportagem também tentou contato com Amorim, mas não teve retorno. O parlamentar ficou conhecido após a quebra de uma placa em homenagem à vereadora Marielle Franco, que ocorreu em 2018. Ele estava acompanhado na ocasião pelo deputado federal Daniel Silveira (PTB-RJ).
Um vídeo compartilhado nas redes sociais indica uma discussão de Amorim com outra pessoa não identificada. O deputado é acompanhado por outros homens. Imagens mostram gritos e xingamentos entre os presentes no ato.
"Eu e outros militantes de esquerda estávamos em uma caminhada com Freixo na Praça Saenz Pena quando fomos atacados por um grupo armado bolsonarista liderado pelo deputado Rodrigo Amorim, que nos agrediu, quebrou bandeiras e nos ameaçou", escreveu o pré-candidato a deputado estadual Rodrigo Mondego (PT), que indicou que procuraria a polícia para registrar a ocorrência.
"Um monte de brutamontes armados (e exibindo suas armas), quebrando bandeiras e encurralando os pré-candidatos adversários é violência política. A justiça eleitoral precisa agir para impedir esses abusos e garantir uma disputa democrática. Queremos debate sobre propostas", afirmou Tiago Prata (PSB), o Pratinha, também pré-candidato a deputado estadual.
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