Países da América Latina unem forças em prol da alimentação escolar
Conferência virtual foi uma iniciativa colaborativa entre a FAO e a Rede de Alimentação Escolar Sustentável
Em um evento online significativo realizado no dia 1 de março de 2024, especialistas e administradores de programas de alimentação escolar de toda a América Latina e Caribe se reuniram para compartilhar experiências e lições aprendidas no campo da alimentação escolar. O webinar, que atraiu mais de 80 participantes, teve como foco os marcos normativos que sustentam políticas de alimentação nas escolas, considerados vitais para garantir uma nutrição adequada a milhões de estudantes e apoiar o direito humano fundamental à alimentação.
A conferência virtual foi uma iniciativa colaborativa entre a FAO e a Rede de Alimentação Escolar Sustentável, que destacou exemplos positivos do Brasil, Equador e Guatemala. No Brasil, um destaque foi o mandato legal de que 30% dos alimentos fornecidos nas escolas venham da agricultura familiar, promovendo não só uma alimentação saudável e variada, mas também apoiando a economia local.
No Equador e na Guatemala, as discussões abordaram os desafios e sucessos na implementação de políticas similares, ressaltando a importância de um compromisso contínuo e de esforços conjuntos para superar obstáculos tecnológicos e financeiros, garantindo assim a continuidade e eficácia da alimentação escolar.
O encontro online marcou um momento de troca de conhecimentos e estratégias, mas também reafirmou a importância de colaborações internacionais e regionais para fortalecer as políticas de alimentação escolar, garantindo que futuras gerações tenham acesso a uma alimentação adequada e nutritiva no ambiente escolar.
A coordenadora do projeto regional de alimentação escolar da Cooperação Internacional Brasil-FAO, Najla Veloso, destacou a importância de dialogar sobre esses temas e de conhecer as experiências de outros países, mencionando o papel da metodologia de Escolas Sustentáveis, a partir de seus seis componentes-chave: articulação intersetorial, participação comunitária, cardápios adequados e saudáveis, educação alimentar e nutricional, melhoria da infraestrutura de cozinhas e refeitórios e compras públicas da agricultura familiar. "Esta metodologia tem gerado evidências técnicas e políticas e fortalecido a política de alimentação escolar nos níveis regional e nacional de cada país".
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