Após impeachment, presidente da Coreia do Sul é destituído do cargo
Destituição marca o fim de meses de crise política e dá início à corrida eleitoral para escolher um novo presidente em até 60 dias
O presidente da Coreia do Sul, Yoon Suk Yeol, foi destituído do cargo após decisão unânime do Tribunal Constitucional, que confirmou o impeachment aprovado pelo Parlamento. A medida ocorreu nesta sexta-feira (4), e vem após Yoon decretar lei marcial em dezembro, o que foi considerado um grave abuso de poder e ameaça à democracia, segundo a Corte.
A destituição marca o fim de meses de crise política e dá início à corrida eleitoral para escolher um novo presidente em até 60 dias. Enquanto isso, o primeiro-ministro Han Duck-soo assume interinamente a presidência. O favorito na disputa é Lee Jae-myung, do Partido Democrático, que perdeu para Yoon por uma margem apertada em 2022, mas responde a processos por corrupção.
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A crise abalou a estabilidade do país e afetou a condução de temas sensíveis, como a relação com os Estados Unidos, China e Coreia do Norte. Especialistas afirmam que o próximo governo terá pela frente desafios internos e externos, como as tensões militares e disputas comerciais.
A decisão da Corte foi celebrada por organizações de direitos humanos e por manifestantes que pediam a saída de Yoon, enquanto seus apoiadores reagiram com silêncio diante da queda do presidente.
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