Mais de 2 mil jovens em situação de vulnerabilidade já foram inseridos no mercado formal
Um dos destaques é o projeto Cidadão Aprendiz, parceria entre a Auditoria-Fiscal do Trabalho, Defensoria Pública, Ministério Público, Senai e prefeituras.
A Auditoria-Fiscal do Trabalho na Bahia tem se destacado por uma atuação comprometida com a inclusão de adolescentes e jovens em situação de vulnerabilidade no mundo do trabalho. Desde 2017, mais de 2.600 adolescentes e jovens desse perfil foram inseridos em contratos de aprendizagem graças à articulação feita pelos auditores fiscais com empresas de diferentes setores.
A Auditora-Fiscal do Trabalho responsável por esse processo de articulação, TaísArrutii, destaca o esforço constante da fiscalização para não apenas cobrar o cumprimento da cota de aprendizagem pelas empresas, mas também para convencer os empregadores a priorizarem a contratação de adolescentes que dificilmente teriam oportunidade em um processo seletivo tradicional — como aqueles afastados do trabalho infantil, em situação de acolhimento institucional, em cumprimento de medidas socioeducativas ou com deficiência."A gente tem esse olhar cuidadoso. Trabalhamos o convencimento das empresas para que contratem esse público de maior vulnerabilidade. Muitas vezes, esse é um público invisível para o mercado", explica Taís.
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Um dos destaques desse trabalho é o projeto Cidadão Aprendiz, uma iniciativa da Auditoria-Fiscal do Trabalho em parceria com Defensoria Pública, Ministério Público, Senai e prefeituras. A proposta é unir forças para garantir não apenas a contratação, mas o acompanhamento integral desses jovens. A Auditoria é a responsável por fiscalizar empresas que não cumprem a cota e propor termos de compromisso que beneficiem os adolescentes. Já os demais parceiros atuam no apoio jurídico, pedagógico, formativo e social.
Além das formações tradicionais, como assistente administrativo, almoxarife, áreas da construção civil e de tecnologia da informação, os projetos (porque essas vagas não foram ofertadas no projeto Cidadão Aprendiz, mas em outros projetos distintos) também abrem espaço para formações artísticas e esportivas. "Já tivemos cursos na área do teatro, da música clássica, com a parceria da orquestra Neojibá, e também na prática do remo. A ideia é oferecer um leque de oportunidades que respeitem os interesses e talentos desses jovens", afirma Taís.
A atuação da Auditoria já alcançou grandes empresas em nível nacional. Um exemplo foi o termo de compromisso firmado com a Petrobras, que destinou vagas em diversos estados para adolescentes em situação de risco social. Em 2024, uma nova frente de trabalho foi aberta com a inclusão de 93 jovens afastados do trabalho infantil durante o carnaval em programas de aprendizagem que terão início em abril.
"O que a gente faz é enxergar essas pessoas, entender a situação de vulnerabilidade em que elas se encontram e buscar, através do diálogo com as empresas, abrir caminhos para que tenham acesso ao trabalho digno e formal", conclui a auditora.
O trabalho da Auditoria-Fiscal do Trabalho da Bahia é um exemplo concreto de como a atuação do Estado pode promover transformação social, combatendo desigualdades históricas e construindo um futuro com mais justiça e oportunidade para quem mais precisa.
Um dos destaques desse trabalho é o projeto Cidadão Aprendiz, uma iniciativa da Auditoria-Fiscal do Trabalho em parceria com Defensoria Pública, Ministério Público, Senai e prefeituras. A proposta é unir forças para garantir não apenas a contratação, mas o acompanhamento integral desses jovens. A Auditoria é a responsável por fiscalizar empresas que não cumprem a cota e propor termos de compromisso que beneficiem os adolescentes. Já os demais parceiros atuam no apoio jurídico, pedagógico, formativo e social.
Além das formações tradicionais, como assistente administrativo, almoxarife, áreas da construção civil e de tecnologia da informação, os projetos (porque essas vagas não foram ofertadas no projeto Cidadão Aprendiz, mas em outros projetos distintos) também abrem espaço para formações artísticas e esportivas. "Já tivemos cursos na área do teatro, da música clássica, com a parceria da orquestra Neojibá, e também na prática do remo. A ideia é oferecer um leque de oportunidades que respeitem os interesses e talentos desses jovens", afirma Taís.
A atuação da Auditoria já alcançou grandes empresas em nível nacional. Um exemplo foi o termo de compromisso firmado com a Petrobras, que destinou vagas em diversos estados para adolescentes em situação de risco social. Em 2024, uma nova frente de trabalho foi aberta com a inclusão de 93 jovens afastados do trabalho infantil durante o carnaval em programas de aprendizagem que terão início em abril.
"O que a gente faz é enxergar essas pessoas, entender a situação de vulnerabilidade em que elas se encontram e buscar, através do diálogo com as empresas, abrir caminhos para que tenham acesso ao trabalho digno e formal", conclui a auditora.
O trabalho da Auditoria-Fiscal do Trabalho da Bahia é um exemplo concreto de como a atuação do Estado pode promover transformação social, combatendo desigualdades históricas e construindo um futuro com mais justiça e oportunidade para quem mais precisa.
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