Novo Anel de Contorno é uma das prioridades do Governo Federal

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Novo Anel de Contorno é uma das prioridades do Governo Federal

Governo já possui outros quatro estudos técnicos em relação a Feira de Santana 

Crédito: Edson Borges/Secom/PMFS
Os estudos acerca da construção do novo anel viário, em Feira de Santana, estão avançando e na semana passada aconteceu uma reunião no Ministério da Integração, em Brasília (DF), com a participação do prefeito Colbert Martins, além de representantes do BNDES e Caixa Econômica Federal.

Na oportunidade foi apresentado um estudo de traçado do novo rodoanel que abraça toda a extensão do município e tem como objetivo fazer a interligação de todas as rodovias federais que cortam a cidade. Este é um dos cinco projetos considerado pelo Governo Federal com prioridade em termos de construção de rodovias no Brasil.

No encontro na capital federal, o projeto foi apresentado por Tárcio Queiroz de Oliveira, representando a Caixa Econômica Federal. Assim como o atual, o novo rodoanel fará a ligação das BRs 324, 116 Norte e 116 Sul, só que com um traçado bem mais amplo que o atual, que tem pouco mais de 20km. Ele ligará, por exemplo, a BR-324 no trecho do posto São Gonçalo, no trecho Feira-Salvador, à BR 116 Norte no trecho próximo ao conhecido entroncamento de Tanquinho, onde a BR-324 continua no sentido Norte.

De acordo com o secretário municipal de Planejamento, Carlos Brito, o movimento em relação ao novo anel viário foi há quatro anos aproximadamente, quando foram iniciadas as discussões. O passo seguinte, foi o Município, contratar a Caixa Econômica Federal, no sentido de arregimentar um estudo econômico a cerca da viabilidade do projeto. "Com a conclusão dos estudos, foi contratada uma empresa que fez outros estudos e por sua vez chegou a esse traçado do rodoanel, que diferente do atual, abraça o município nos seus limites com outras cidades", explicou.

No Ministério da Integração o prefeito Colbert Martins participou das discussões do projeto de traçado que é considerado a quinta alternativa, uma vez que o Governo Federal já possui outros quatro estudos técnicos em relação a Feira de Santana. "Esse novo anel viário faz parte de um grande projeto federal que contempla a construção de mais de 1,7 mil quilômetros em rodovias no Brasil. No caso, que está se buscando nesse momento é um alinhamento de ideias a cerca a concepção do rodoanel e aí é que o Município entra apresentando esta alternativa e logicamente está sendo trabalhada a parte política para que possa ser aprovado", informou Carlos Brito.

A principal ideia que Município apresenta em seu projeto é a interligação das BRs 116 Norte e Sul, 324 e 101 por meio do novo anel viário. "O traçado contempla o novo anel passado pelas proximidades das bacias dos rios Pojuca, Subaé e Jacuípe e nesse sentido não aconteceriam desapropriações porque passaria próximo a áreas de preservação ambiental e o grande objetivo é fazer a interligação das rodovias oxigenando ainda mais a nossa economia através de vetores importantes como as indústrias e o próprio aeroporto", disse o secretário.

Outro ponto destacado por Brito é relacionado ao desafogamento de tráfego pesado, em Feira de Santana, em sua área urbana. "Hoje nós temos esse 'gargalo' porque muitas carretas e caminhões trafegam por aqui, ou seja, passam pela cidade e não ficam, porque vão para outros destinos, mas por conta da localização acabam entrando aqui e isso implica em uma série de consequências. Com esse desafogo, o trabalho de manutenção de pistas será facilitado tendo mais agilidade e eficiência", ressaltou.

CONCESSÃO

O secretário Carlos Brito disse não ter valores a cerca do investimento que será feito para a construção do novo anel viário. "Como se trata de uma obra federal, a União é que vai fazer a concessão, já que estamos falando de uma via que será pedagiada. O que o Município está fazendo nesse momento junto a União é a gestão política. A concessão nesse caso é igual ao de outras vias, onde o particular vai explorar no sentido de manutenção, preservação e de outras melhorias", afirmou.

Por seu um projeto de médio e longo prazo, ainda não se tem uma ideia exata de quando serão iniciadas as obras. "Estamos falando de um instrumento de transformação gigante e isso requer muito planejamento. O que tem de concreto agora é justamente o projeto estar saindo do papel, ou seja, já está sendo discutido junto ao BNDES que é a grande 'alavanca' financeira do projeto, já que devem buscar o setor privado para investimentos através de financiamento, mas acredito que os estudos vão avançar ainda mais e dentro de um ou dois anos possa começar essa obra", observou Carlos Brito. 

 

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Sexta, 20 Setembro 2024

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