Técnico Wagner Lopes sobe tom e estica corda no Vitória
Há 12 rodadas consecutivas no Z-4, treinador não consegue fazer equipe reagir
O Wagner Lopes comedido, agregador e, acima de tudo, político que chegou ao Vitória não existe mais. Bombardeado por problemas internos e com um elenco que não consegue dar a resposta de que necessita em campo, o treinador adotou uma postura mais combativa nos últimos dias e tem exposto os problemas do clube de forma crua. E arriscada.
Wagner assumiu o Rubro-Negro já na zona do rebaixamento, na 17ª rodada da Série B, com a missão de engatar uma reação. O início até que foi produtivo, bem melhor do que o do seu antecessor, Ramon Menezes. Embora a equipe nunca tenha deixado o Z-4 sob a sua batuta, a sensação era de o time evoluía, tanto que conquistou o primeiro triunfo fora de casa em toda a Série B. Chegou, inclusive, a engatar uma sequência invicta de seis jogos.
Aos poucos, a equipe perdeu fôlego, e hoje a situação é mais crítica do que nunca. Há cinco rodadas sem vencer, quatro sem fazer gols, está três pontos atrás do Brusque, o primeiro fora da zona. Pela frente, um confronto duríssimo contra o Goiás, candidato ao acesso, fora de casa.
É neste contexto que Wagner Lopes ligou a metralhadora e decidiu esticar a corda no Vitória. Há pouco mais de uma semana, após o empate com o Coritiba, o primeiro sinal: o treinador afirmou que muita gente perderia espaço na equipe.
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