O Santos enfrenta um cenário desafiador para a temporada de 2024, marcada pelo rebaixamento para a Série B do Campeonato Brasileiro e por dificuldades financeiras. Diante desse panorama, a certeza é clara: será necessário realizar uma significativa redução na folha salarial do elenco profissional. No entanto, o Peixe tem como meta evitar uma debandada de jogadores para outros clubes.

Enquanto se empenha na busca por reforços para o próximo ano, o Santos concentra esforços na renegociação dos altos salários de seus principais atletas. Ciente da dificuldade em atingir o número ideal mantendo os vencimentos atuais, a diretoria liderada pelo presidente eleito Marcelo Teixeira busca o diálogo, tentando entender as possibilidades de redução desses custos.

Um exemplo desse movimento é o volante Tomás Rincón, capitão do Santos na reta final do Campeonato Brasileiro. O venezuelano aceitou a redução salarial, demonstrando comprometimento com o clube em 2024. O mesmo esforço está sendo direcionado a outros jogadores que ultrapassam o novo teto salarial estabelecido em R$ 350 mil.

Apesar das tentativas, os dirigentes sabem que manter boa parte dos principais jogadores será desafiador, dado o considerável custo atual de suas folhas salariais. Nomes como Soteldo e Dodi, considerados caros, podem ser negociados com o Grêmio, assim como Jean Lucas, que está em conversações com o Internacional.

Apesar das dificuldades, a prioridade da nova diretoria é reforçar o elenco sob o comando de Fábio Carille. Alvos como Willian Bigode (Fluminense), Jorge (Palmeiras) e Giuliano (ex-Corinthians) estão nos planos para 2024. As negociações mais adiantadas envolvem Bigode, Giuliano e Dalbert, que estão livres no mercado.

O anúncio oficial dos reforços só será realizado no próximo ano, já que o presidente eleito Marcelo Teixeira assume suas funções oficialmente a partir de 2 de janeiro. Fábio Carille, novo técnico do clube, ainda não formalizou seu contrato com o Santos.