A espera acabou para os jogadores do Aston Villa, da Inglaterra, que agora podem contar com um novo uniforme fornecido pela empresa britânica de material esportivo, Castore. Quatro meses após o início da temporada, a tão aguardada substituição ocorreu, encerrando um capítulo controverso que envolveu críticas à qualidade do material e constrangimento para o elenco.

Desempenho comprometido e constrangimento: a saga do uniforme criticado

Desde o início da temporada, os jogadores masculinos do Villa expressaram preocupações sobre a baixa qualidade das camisas para as competições de 2023/24. Alegavam que o uniforme causava uma transpiração excessiva e absorvia demasiadamente o suor, tornando-se pesado e grudento no corpo, prejudicando a execução de jogadas em alta velocidade.

A situação tornou-se ainda mais problemática com o início da versão feminina do Campeonato Inglês. Além dos problemas de desempenho, as atletas mulheres enfrentaram uma intensificação na hipersexualização de seus corpos devido ao design inadequado das camisas.

Após a primeira rodada da competição, imagens da atacante suíça Alisha Lehmann circularam nas redes sociais, destacando o uniforme encharcado e colado no corpo, evidenciando detalhes íntimos e acentuando o desconforto das jogadoras.

Culpa no patrocinador: BK8 pesa demais no problema

Segundo a Castore, o problema não residia no tecido das camisas, mas sim no peso excessivo da logomarca do principal patrocinador do time, a casa de apostas BK8. A empresa afirmou que o tecido utilizado era apropriado, mas o tamanho e o peso do logotipo contribuíam para os inconvenientes enfrentados pelos jogadores.

Diante dos contratempos causados pelo uniforme nesta temporada, o Aston Villa optou por encerrar antecipadamente a parceria com a Castore, com o contrato chegando ao fim em junho. A partir da temporada 2024/25, o clube terá uma nova empresa como fornecedora de suas camisas, visando evitar problemas semelhantes no futuro.