Sócrates completaria 71 anos e seu legado segue vivo
Ícone da Seleção e do Corinthians foi símbolo de talento e liberdade
Se estivesse entre nós, Sócrates completaria 71 anos nesta quarta-feira, 19 de fevereiro. Magrão, como era conhecido, encantou o mundo com sua elegância em campo, passes precisos e o inconfundível toque de calcanhar. Capitão da inesquecível Seleção de 1982, ele vestiu a Amarelinha em 62 jogos, deixando sua marca com 25 gols e um futebol que até hoje é referência.
No Corinthians, foi muito mais do que um craque. Ao lado de nomes como Casagrande e Wladimir, liderou a Democracia Corinthiana, um movimento que transcendia o esporte e defendia mais liberdade e participação dos jogadores na gestão do clube. Dentro de campo, brilhou no Timão e conquistou três títulos paulistas, sempre com sua comemoração de punho erguido, símbolo de sua personalidade forte e engajada.
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Sócrates iniciou sua trajetória no Botafogo-SP e ainda passou por Flamengo, Santos e Fiorentina. Fora das quatro linhas, formou-se em medicina, trabalhou como técnico e seguiu opinando sobre futebol e sociedade com a mesma visão crítica que demonstrava nos gramados.
O Doutor nos deixou em 2011, mas sua história segue inspirando gerações. Ícone da bola e do pensamento, Sócrates foi mais do que um jogador: foi um símbolo de que o futebol pode – e deve – ir além das quatro linhas.
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