Em meio à batalha pela permanência no Campeonato Brasileiro, o Santos enfrenta a necessidade de tomar decisões cruciais sobre o futuro de sete jogadores cujos contratos expiram no final desta temporada.

Nomes como Júnior Caiçara, Gabriel Inocêncio, Camacho, Luan Dias, Maximiliano Silveira e Bruno Mezenga encontram-se em uma encruzilhada, aguardando a definição de suas permanências ou despedidas em 2024. Entretanto, o cenário é agravado pela postura do atual presidente, Andres Rueda, que optou por adiar as decisões até depois da eleição marcada para o próximo dia 9, já que ele não concorrerá à reeleição.

O planejamento para a próxima temporada só ganhará forma após o novo mandatário ser eleito, durante o processo de transição entre as gestões. Enquanto isso, a situação de Alison, embora seu contrato expire no final do ano, é diferente, pois a expectativa é de que ele permaneça enquanto se recupera de uma cirurgia no joelho esquerdo, considerando que seria inviável deixá-lo sem contrato durante o tratamento.

Quanto aos outros seis jogadores, a incerteza paira sobre seus destinos. Cada um carrega uma expectativa distinta. Maximiliano Silvera, por exemplo, ganhou destaque sob o comando do técnico Marcelo Fernandes, aumentando suas chances de permanência com nove jogos e um gol marcado.

Gabriel Inocêncio, mesmo emprestado pelo Água Santa, aguarda definição sobre seu futuro, dependendo não apenas do próximo presidente, mas também do clube detentor de seus direitos econômicos.

A situação se repete para o meia Luan Dias e o atacante Bruno Mezenga, cuja participação foi limitada por lesões recentes. Camacho, por sua vez, enfrenta perspectivas menos favoráveis, perdendo espaço nos últimos meses após ser titular em temporadas anteriores.

Enquanto alguns jogadores têm contratos se encerrando no final deste ano, outros, como Marcos Leonardo, João Basso, Joaquim, Sandry e Lucas Braga, possuem vínculos mais longos, estendendo-se até 2026. Apesar da cobiça no mercado internacional por Marcos Leonardo, o clube acredita que os demais permanecerão para a temporada de 2024, apesar da mudança de comando na presidência.