Rebeca Andrade supera traumas e brilha como ícone da ginástica
Após três lesões graves, atleta se tornou a mais premiada do Brasil
A ginástica mundial viu o inesperado nos Jogos de Paris. A lenda Simone Biles, ouro no individual geral, admitiu o incômodo: Rebeca Andrade esteve perto demais. A brasileira, que conquistou a prata, tem se tornado um desafio à altura da americana. "Ela me tirou da zona de conforto", confessou Biles, com um sorriso misto de respeito e alívio.
Mas o verdadeiro espetáculo aconteceu fora dos tablados. Meses depois da Olimpíada, em entrevista à BBC News Brasil, Rebeca falou sobre o peso da resiliência. Três lesões no joelho quase puseram fim à sua carreira. A reabilitação foi longa e dolorosa, mas a psicologia se tornou sua grande aliada. A mesma mente que aprendeu a executar piruetas perfeitas, também soube dar voltas por cima.
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Em meio a compromissos publicitários e uma rotina exaustiva de treinos, a ginasta reforça: "A ginástica vem primeiro. Sempre vem." O brilho nos olhos não é só pelo ouro, mas pela jornada até aqui. Com seis medalhas olímpicas no currículo, Rebeca se tornou um símbolo de superação para o esporte brasileiro.
Nos momentos de angústia, foi o abraço de uma amiga que a impediu de desistir. Entre quedas e triunfos, Rebeca aprendeu a se ouvir, a se erguer e a continuar saltando, não apenas sobre aparelhos, mas sobre os desafios da vida.
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