Mais um episódio lamentável de racismo no futebol sul-americano veio à tona na última quinta-feira (6). O atacante Luighi, do Palmeiras, foi alvo de gestos racistas por parte de um torcedor do Cerro Porteño durante a vitória alviverde por 3 a 0, na Libertadores Sub-20. A cena gerou revolta e levou o jogador às lágrimas no banco de reservas.

A indignação de Luighi se refletiu nas declarações pós-jogo. O jovem cobrou insistentemente uma postura mais firme da Conmebol e questionou o silêncio diante de um crime explícito. "Até quando vamos passar por isso?", disparou, expondo a angústia de quem vive na pele a intolerância racial dentro de campo.

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Vini Jr., que já enfrentou inúmeras manifestações racistas na Espanha, foi um dos primeiros a se manifestar em apoio ao atacante palmeirense. O craque do Real Madrid elogiou a postura combativa do jovem e não poupou críticas à Conmebol. "Vocês nunca fazem nada. NUNCA!", escreveu em suas redes sociais, deixando clara a frustração com a recorrência desses casos sem punição efetiva.

Rivais históricos dentro de campo, São Paulo e Corinthians também se uniram à luta contra o racismo, emitindo notas de repúdio ao ataque sofrido por Luighi. O episódio acende mais uma vez o alerta para a necessidade de medidas duras contra essa chaga que insiste em manchar o futebol. A pergunta segue ecoando: até quando?