PSG é investigado por discriminação étnica em fichas de jovens jogadores
Clubes podem enfrentar sanções por práticas de registro étnico entre 2013 e 2018
O Paris Saint-Germain, um dos clubes mais icônicos da Europa, está sob investigação judicial após acusações de usar critérios étnicos na avaliação de jovens jogadores entre 2013 e 2018. O caso veio à tona após uma denúncia da Liga dos Direitos Humanos, gerando preocupação sobre possíveis práticas discriminatórias dentro da estrutura de recrutamento do clube. A investigação busca entender a profundidade dessas ações, que podem ter afetado diversas carreiras esportivas.
De acordo com as informações apuradas, as fichas de avaliação dos atletas categorizavam os jogadores com base em suas origens étnicas, rotulando-os como "Francês", "Magrebino", "Antilhano" ou "Africano". A prática, se confirmada, pode representar uma grave violação dos princípios de igualdade no esporte, o que levanta questionamentos sobre a inclusão no futebol de base na França, país reconhecido pela sua diversidade.
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O Ministério Público de Paris confirmou a abertura de uma nova investigação judicial em maio deste ano, após uma primeira investigação ter sido arquivada em 2022. A repercussão do caso atinge diretamente o PSG, que já enfrenta pressões internas e externas para esclarecer sua conduta e reformular processos de recrutamento, caso as práticas sejam comprovadas.
A investigação ainda está em curso, mas o escândalo já levanta debates sobre a necessidade de maior transparência e controle nas categorias de base dos grandes clubes, não apenas na França, mas em todo o futebol mundial. Afinal, o esporte, especialmente nas Olimpíadas e em competições internacionais, sempre foi visto como um palco de igualdade e oportunidade para todos os atletas.
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