Em um confronto marcado por emoções à flor da pele, o presidente do Vitória, Fábio Mota, não poupou críticas à arbitragem após o empate por 2 a 2 contra o Cruzeiro, na 23ª rodada da Série A. A principal polêmica surgiu aos 38 minutos do segundo tempo, quando o meia Matheus Henrique, da Raposa, aparentemente dominou a bola com a mão antes do gol de Dinenno. Apesar da revisão do VAR, o árbitro Marcelo de Lima Henrique confirmou o gol, deixando Mota revoltado com o que chamou de "amadorismo" da arbitragem brasileira.

Visivelmente incomodado, Mota fez um apelo contundente pela profissionalização dos árbitros, relembrando outras situações em que o Vitória teria sido prejudicado nesta temporada. Ele mencionou um gol anulado contra o Botafogo e uma não expulsão de um jogador do Corinthians, enfatizando que a repetição desses erros compromete a disputa justa no campeonato. Segundo ele, o Cruzeiro, com seus altos investimentos, não precisa de tais "ajudas" para obter resultados.

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A indignação do presidente rubro-negro foi ainda mais longe, ao classificar o momento atual da arbitragem como o pior da história do futebol brasileiro. Mota questionou como algo tão evidente como um toque de mão pôde passar despercebido pela equipe de arbitragem, afirmando que essa falta de profissionalismo coloca em xeque a integridade do esporte. Para ele, enquanto a arbitragem continuar sendo uma atividade secundária, os clubes e o futebol como um todo seguirão sofrendo.

Com o empate, o Vitória escapou momentaneamente da zona de rebaixamento, mas segue pressionado para o duelo contra o São Paulo na próxima rodada. A crise na arbitragem, segundo Mota, é uma questão que vai muito além de um jogo isolado, exigindo mudanças profundas para garantir a justiça e a transparência nos gramados brasileiros.