O Palmeiras e a construtora WTorre finalmente chegaram a um acordo sobre a operação do Allianz Parque, encerrando uma disputa que se arrastava por quase dez anos. O clube receberá R$ 50,1 milhões à vista e passará a ter acesso a áreas do estádio anteriormente controladas pela empreiteira, o que aumenta a capacidade de público e melhora a gestão do local.

O contrato inicial, firmado em 2010, previa que o Palmeiras teria receitas crescentes com a exploração da arena para eventos, lojas e estacionamentos. No entanto, divergências quanto aos repasses atrasados geraram uma longa batalha jurídica, que envolveu investigações sobre possíveis crimes como apropriação indébita. Com o novo acordo, as duas partes fizeram concessões, resultando em um saldo final de R$ 117,1 milhões.

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Leila Pereira, presidente do Palmeiras, destacou a importância do acordo para o futuro do clube. "Após uma década de disputas, este é um momento crucial para o Palmeiras e para nossa parceria com a WTorre, visando um futuro de conquistas", afirmou. A conclusão do acordo vem em um momento delicado, próximo das eleições presidenciais do clube, o que gerou críticas da oposição.

Apesar das questões políticas envolvidas, o acordo traz grandes benefícios ao Palmeiras, que ampliará o "Novo Setor Gol Norte", incrementando a capacidade do Allianz Parque em mil lugares, reafirmando o estádio como uma das principais arenas multiuso da América Latina.