O café e o doping, a evolução da regulação olímpica

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O café e o doping, a evolução da regulação olímpica

Como a cafeína deixou de ser considerada doping e passou a ser monitorada

Crédito: Reprodução X (Twitter) - @Elperiodiquito

Até o início dos anos 2000, a cafeína era tratada com desconfiança no mundo das Olimpíadas. Considerada uma substância de doping até Sydney 2000, o uso excessivo de cafeína poderia levar a sanções para os atletas. A proibição começou em 1984, após relatos de que esportistas estavam utilizando doses elevadas de cafeína pura para melhorar seu desempenho. O limite inicial foi estabelecido em 15 microgramas por mililitro de urina, sendo reduzido para 12 microgramas em 1985.

A regulamentação da cafeína tornou-se um desafio para as autoridades antidoping, principalmente devido à dificuldade de medir com precisão a quantidade de cafeína consumida pelos atletas e os variados fatores que influenciam os níveis urinários, como metabolismo e hidratação. Essa complexidade levou a WADA (Agência Mundial Antidoping) a reconsiderar a substância em 2003, removendo-a da lista de proibições e colocando-a sob monitoramento.

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Hoje, a cafeína não é mais banida, mas continua sob vigilância para evitar abusos. Essa mudança reflete a adaptação das regras antidoping à realidade dos esportes modernos e a necessidade de balancear a equidade competitiva com o consumo generalizado da substância. A decisão de monitorar e não proibir a cafeína ilustra o desafio contínuo de regular substâncias que são comuns no cotidiano dos atletas. 

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