Corrida de rua: como evitar tragédias no asfalto
Riscos cardiovasculares e cuidados essenciais para praticantes de corrida de rua
A corrida de rua, símbolo de superação e saúde, também carrega seus riscos. O recente caso de um corredor que perdeu a vida na Meia de Sampa acendeu o alerta sobre a importância de precauções para evitar tragédias. Embora episódios assim sejam raros, é imprescindível compreender que a segurança começa antes mesmo do primeiro passo.
Problemas cardiovasculares são os principais responsáveis por mortes súbitas em eventos esportivos. Entre os jovens, doenças hereditárias como a cardiomiopatia hipertrófica são predominantes. Já em corredores acima de 35 anos, a aterosclerose é a maior vilã, podendo levar a infartos ou arritmias fatais. Outros fatores, como desidratação severa e hipertermia, somam-se a esse cenário, especialmente em condições climáticas adversas.
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Prevenir é a chave. Avaliações médicas, como eletrocardiogramas, são indispensáveis para identificar riscos ocultos. A preparação física, com treinos progressivos e orientação profissional, evita sobrecargas. Além disso, ouvir os sinais do corpo é vital: dores no peito, tonturas e falta de ar não devem ser ignorados. E claro, hidratação e atenção ao clima completam o pacote de cuidados.
As corridas devem ser celebrações, não cenários de tragédias. Ao adotar medidas preventivas, atletas podem transformar o esporte em um campo de conquistas e não de luto. Cuidar da saúde é a maior vitória de quem calça o tênis e encara o desafio das ruas.
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