Os Jogos Olímpicos de Paris 2024, que já são marcados por grandes conquistas e emoção, também enfrentam um problema inusitado: as medalhas entregues aos atletas estão apresentando defeitos. O Comitê Olímpico Internacional (COI) anunciou que as medalhas que forem classificadas como "defeituosas" serão trocadas de forma sistemática. A Monnaie de Paris, responsável pela fabricação das 5.084 medalhas de ouro, prata e bronze, estará atenta a essas solicitações e dará início ao processo de substituição nas próximas semanas.

A situação foi evidenciada por vários atletas, incluindo o americano Nyjah Huston, medalhista de bronze no skate, que se queixou publicamente da má qualidade de sua medalha. Segundo Huston, a medalha parecia "ter sido de uma guerra", refletindo o desgaste e a degradação da peça. Essa declaração gerou grande repercussão, especialmente porque as medalhas de um evento tão grandioso deveriam ser símbolos de orgulho e qualidade.

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O COI já esclareceu que, embora as medalhas tenham sido projetadas com alto padrão e precisão pela Chaumet, as que apresentarem defeitos visíveis serão trocadas por versões idênticas, sem qualquer custo para os atletas. Até o momento, mais de 100 medalhas foram reportadas como danificadas e substituídas, o que reflete a preocupação das autoridades para garantir a integridade e o valor simbólico das premiações.

É curioso que uma produção tão detalhada de medalhas, com a inclusão de um pedaço da Torre Eiffel em cada uma delas, tenha levado a falhas de qualidade. Com um peso que varia entre 455 gramas para o bronze e 529 gramas para o ouro, essas medalhas são verdadeiros troféus de prestígio, mas o problema técnico está fazendo com que o COI se empenhe na substituição para que os atletas recebam suas recompensas à altura do evento.