Quando Kylian Mbappé chegou ao Real Madrid, os holofotes não eram apenas inevitáveis, eram também previsíveis. Porém, o início promissor, com sete gols em nove jogos, foi substituído por questionamentos após uma sequência de apenas três gols nos últimos 11 compromissos. E a sombra das palavras de Cristiano Ronaldo, que "previu" as dificuldades do francês, voltou a pairar: "O Real Madrid não é o PSG", disse o português com a autoridade de quem conhece bem o peso da camisa blanca.

Mbappé, fã declarado de Cristiano Ronaldo, parecia destinado a trilhar o caminho do ídolo. Mas os últimos episódios sugerem que a adaptação não tem sido tão simples. Em uma semana, o camisa 9 desperdiçou duas cobranças de pênalti, uma contra o Liverpool na Champions League e outra frente ao Athletic Bilbao pela La Liga. A confiança, que antes transbordava, agora parece abalada, evidenciada quando o francês optou por deixar Rodrygo cobrar um pênalti antes de Carlo Ancelotti intervir.

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A pressão no Santiago Bernabéu não perdoa. Diferente da tranquilidade vivida no PSG, Mbappé agora enfrenta o rigor de uma torcida exigente e um vestiário acostumado a superar adversidades. A transição de craque absoluto para mais uma peça de um elenco estelar requer não apenas técnica, mas também mentalidade. E é justamente nesse último quesito que os críticos apontam onde ele precisa evoluir.

Enquanto o Real Madrid se prepara para desafios ainda maiores, a recuperação de Mbappé é fundamental. Para o jogador, o momento é de introspecção e superação. Afinal, como Cristiano Ronaldo, seu maior exemplo, demonstrou ao longo da carreira: cair faz parte, mas levantar é o que define os grandes.