Jogadores da Premier League cogitam greve para protestar contra calendário exaustivo
Rodri, do Manchester City, alerta sobre possíveis paralisações devido ao excesso de jogos
A pressão sobre os atletas da Premier League atingiu novos patamares com a recente declaração de Rodri, meio-campista do Manchester City, que sugeriu a possibilidade de uma greve dos jogadores. Em entrevista coletiva, ele criticou o calendário sobrecarregado e apontou que, se as condições não mudarem, uma paralisação pode se tornar inevitável. A fala acendeu um debate já latente sobre a sobrecarga dos atletas nas grandes ligas europeias.
A UEFA e a FIFA têm ampliado competições, como a Champions League e a recém-criada Copa do Mundo de Clubes, sem consultar diretamente os jogadores, o que gerou insatisfação. A FIFPro, sindicato global dos atletas, já expressou seu descontentamento, afirmando que os jogadores de elite estão sendo levados ao limite físico e mental, com alguns superando 70 partidas por temporada.
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Embora uma greve ainda não esteja definida, o alerta de Rodri reflete um clima de insatisfação crescente entre os principais jogadores. Os sindicatos da Inglaterra e da França já se mobilizaram judicialmente contra a FIFA, questionando o controle excessivo do calendário internacional e exigindo maior participação nas decisões.
Se as negociações não avançarem, a Premier League e outras competições europeias podem enfrentar um impasse sem precedentes, com os jogadores tomando uma atitude drástica para proteger sua saúde e garantir um ambiente competitivo mais sustentável.
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