O Estádio de Pituaçu, em Salvador, entrou para a vanguarda da tecnologia sustentável ao receber, nesta semana, a aplicação de um biofertilizante à base de algas vivas. A novidade foi destaque no Simpósio Inovações Verdes, evento que reúne especialistas do Brasil e do exterior para debater cultivo sustentável e conservação do solo. O experimento foi realizado na área do gramado e promete revolucionar os cuidados com a vegetação esportiva.

Os pesquisadores norte-americanos Stuart M. Williams e Tucker Garrigan explicaram que o produto, certificado em todos os estados dos EUA e na Europa, pode dispensar o uso de adubos sintéticos. "A interação do biofertilizante com o solo é rápida, trazendo melhorias visíveis na clorofila em dias e no adensamento da grama em meses", afirmou Garrigan. A inovação já é testada também na agricultura e pecuária, mostrando um potencial impressionante de uso.

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Vicente Neto, diretor da Sudesb, destacou que o experimento poderá influenciar futuras licitações de gramados esportivos no estado. "Estamos observando os resultados desse teste e, se forem positivos, será um marco para a Bahia incorporar essa tecnologia inovadora em larga escala", declarou.

Com um evento de alto nível técnico, que também debateu práticas sustentáveis em diferentes setores, o Simpósio Inovações Verdes reforça o compromisso da Sudesb com o meio ambiente e a excelência esportiva. A Bahia mostra que é possível unir sustentabilidade e qualidade, colocando Pituaçu no mapa das inovações globais.