Explosão na Arena MRV abala final da Copa do Brasil
Fotojornalista ferido em incidente grave durante clássico Atlético-MG e Flamengo
A noite que deveria ser marcada por futebol de alto nível entre Atlético-MG e Flamengo, na final da Copa do Brasil, foi eclipsada por um ato de violência que feriu gravemente o fotojornalista Nuremberg José Maria, de 67 anos. A explosão de uma bomba, lançada na Arena MRV, fraturou três dedos e três ossos do peito do pé do profissional, que recebeu alta hospitalar na última sexta-feira.
Neste domingo, o vice-governador de Minas Gerais, Mateus Simões, confirmou a prisão do suspeito responsável pelo ato. Apesar disso, detalhes como a identidade do indivíduo permanecem sob sigilo. A Justiça Desportiva determinou a interdição da Arena MRV, exigindo que o Atlético-MG adote medidas de segurança para reabrir suas portas. Enquanto isso, o clube já anunciou que recorrerá da decisão, mas cumprirá a ordem de jogar com portões fechados.
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O episódio expõe a necessidade de repensar a segurança nos estádios brasileiros. Torcedores identificados no tumulto somam 21, com mais nove em processo de investigação. Além das bombas, o árbitro relatou invasões de campo e objetos arremessados. Tais atitudes levaram à interrupção do jogo por sete minutos, manchando a grande decisão.
Para o CEO do Atlético-MG, Bruno Muzzi, é hora de assumir responsabilidades: "Erramos e vamos implementar medidas mais duras para evitar novos casos". O incidente evidencia a urgência de ações que resgatem a paz nas arenas e protejam tanto os profissionais quanto os espectadores, para que o futebol volte a ser sinônimo de celebração.
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