Escritório abandona 777 Partners por dívida milionária com advogados
Vasco busca rescisão de contrato enquanto 777 enfrenta acusações financeiras
O renomado escritório Sérgio Bermudes encerrou sua representação da 777 Partners no processo de mediação com o Vasco da Gama. A ruptura foi motivada por uma dívida de 308 mil dólares, cerca de R$ 1,8 milhão, que a empresa americana deixou de pagar pela defesa na arbitragem conduzida pela Fundação Getúlio Vargas. O rompimento adiciona tensão ao já turbulento cenário entre a 777 e o clube carioca.
A diretoria do Vasco vê na ausência de defesa da 777 uma oportunidade para fortalecer o pedido de rescisão do contrato de investimento e do acordo de acionistas firmado em 2022. O clube busca recuperar o controle total da SAF, sob justificativa de que o aporte de R$ 270 milhões prometido para 2024 não seria viável. Por sua vez, a 777 tenta reverter a situação e retomar a gestão da SAF, que foi retirada de suas mãos há um ano.
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Esse embate ocorre em meio a um histórico de problemas financeiros enfrentados pela 777, que comandou o futebol vascaíno de agosto de 2022 a maio de 2024. Durante esse período, o clube acumulou dívidas com outros times e atletas, além de enfrentar ações judiciais internacionais, incluindo um processo do fundo inglês Leadenhall Capital Partners por empréstimos de US$ 350 milhões (R$ 1,8 bilhão).
O futuro do Vasco segue incerto, mas a crise com a 777 expõe a fragilidade de negócios mal estruturados no universo das SAFs. Enquanto a torcida aguarda desfechos administrativos, o clube luta para resgatar sua autonomia e voltar aos trilhos, tentando equilibrar suas finanças e retomar a competitividade.
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