Emboscada mortal no futebol: A trágica morte de um pai cruzeirense
Confronto violento entre torcidas deixa feridos e levanta debate urgente
José Victor Miranda, um apaixonado torcedor do Cruzeiro de 30 anos, perdeu a vida em uma emboscada mortal na madrugada deste domingo (27), na rodovia Fernão Dias, em São Paulo. Motoboy, pai de um menino de sete anos e descrito por familiares como "um cara do bem", ele integrava a torcida organizada Máfia Azul. Em meio ao retorno de um jogo, o ônibus dos cruzeirenses foi interceptado por membros da torcida rival Mancha Verde, em um ato de violência que resultou em mais de vinte feridos.
A tragédia não só escancarou as consequências dos confrontos entre torcidas organizadas, mas também reavivou memórias de conflitos passados. A PRF relatou que o ônibus foi atacado com pregos espalhados pela estrada e artefatos como coquetéis molotov. Segundo o advogado dos cruzeirenses, os agressores ainda invadiram o veículo armado com paus e rojões, antes de fugir sem deixar rastros.
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Governantes e autoridades como o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, e o Ministério Público do Estado expressaram indignação, classificando o ato como "selvageria". Em nota, ambos os clubes, Cruzeiro e Palmeiras, repudiaram o episódio, frisando que o futebol não pode se tornar cenário de violência. A Procuradoria Geral também determinou que o Gaeco intensifique as investigações, visando tratar a torcida envolvida como organização criminosa.
Neste cenário marcado por luto e indignação, o esporte brasileiro se vê novamente frente a uma necessidade urgente de soluções e debates sobre a segurança nos eventos esportivos. Para a família de José Victor, contudo, resta apenas a dor da perda de um pai e um torcedor apaixonado que deixou cedo demais sua marca no coração dos que o amavam.
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