Gestão Pinóquio e a vergonha da arbitragem no vôlei brasileiro
Episódio em Blumenau revela despreparo e omissão da CBV
Em mais um capítulo desastroso para a Superliga de Vôlei, a Gestão Pinóquio da CBV, liderada por Radamés Lattari, protagonizou um episódio inédito e constrangedor. O confronto entre Blumenau e Minas testemunhou um terço do terceiro set jogado com duas jogadoras usando o mesmo número e a mesma camisa, evidenciando a falência do sistema de arbitragem.
A árbitra Débora Santos, renomada no cenário nacional, revelou ao mundo esportivo a política execrável da Gestão Pinóquio da CBV. Em virtude de sua postura crítica e oposição aos valores mínimos repassados do contrato com a SKY, um dos patrocinadores da arbitragem, Débora foi colocada na 'geladeira' pela Cobrav, Comissão Brasileira de Arbitragem, desde 7 de dezembro de 2022.
O lamentável episódio em Blumenau expôs o amadorismo que permeia a arbitragem brasileira. Débora Santos, em entrevista reveladora, aponta o despreparo dos árbitros, a falta de conhecimento das regras e a ausência de orientação diante de situações atípicas.
Diante do erro evidente na formação das equipes, a árbitra explica que a correção deveria ter sido realizada na equipe faltosa, com a retirada de pontos e posse da bola para a equipe adversária. Contudo, a regra foi ignorada, e Blumenau foi prejudicado.
A arbitragem da Superliga é alvo de críticas por sua inércia, ausência de orientação, falta de avaliação e padrões, bem como pela predominância de critérios políticos nas escalas, desconsiderando a competência dos árbitros. O sistema é caracterizado pela falta de cursos de aperfeiçoamento e reciclagem, enquanto os profissionais enfrentam condições desfavoráveis de trabalho.
A Superliga de Vôlei, que deveria representar excelência e profissionalismo, é manchada por um desafio que beneficia apenas equipes com recursos para pagar o VAR, evidenciando escalas feitas sem critério ou responsabilidade com o jogo. O escândalo na arbitragem clama por medidas urgentes e uma revisão profunda no sistema, a fim de preservar a integridade e o prestígio do vôlei brasileiro.
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