A cinco meses da aguardada competição em Paris, o cenário do esporte brasileiro está envolto em desafios significativos. Após uma temporada espetacular em 2022, a nação busca superar o recorde de 21 medalhas conquistadas nas Olimpíadas de Tóquio 2021. Entretanto, desde 2023, o Brasil enfrenta obstáculos, com atletas lidando tanto com lesões físicas quanto com questões de saúde mental. O resultado dos Jogos de Paris parece incerto, especialmente no que diz respeito à conquista do recorde de medalhas de ouro.

Analista esportivo Guilherme Costa destaca que, enquanto a projeção indica que o Brasil ultrapassará as 21 medalhas obtidas em Tóquio, a busca pelo recorde de sete ouros é desafiadora. Atletas como Ana Marcela, Alison dos Santos, Gabriel Medina, Filipe Toledo, Isaquias Queiroz, Martine Grael e Kahena Kunze enfrentaram dificuldades nos últimos meses, comprometendo seu status de favoritos ao ouro. A incerteza paira sobre como essas estrelas se sairão nas Olimpíadas de Paris.

O ciclo olímpico brasileiro teve um início promissor em 2022, mas o ano de 2023 foi marcado por lesões que afetaram o desempenho das principais estrelas. Contudo, há um aspecto positivo com o aumento do número de modalidades com reais chances de medalhas em Paris, incluindo ginástica rítmica, saltos ornamentais, esgrima, tênis de mesa, tiro com arco, canoagem slalom e wrestling. Apesar da expectativa de mais de 21 medalhas no total, a incerteza recai sobre o número de ouros devido aos desafios enfrentados por atletas de destaque.